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Localizado na Foz do Rio Douro, o edifício Living Foz foi construído na perspectiva da fruição efectiva das relações estabelecidas entre espaços exteriores e interiores, ao mesmo tempo que enquadra a perspectiva altaneira que se obtém sobre o rio e o mar. É composto por quarenta apartamentos divididos por sete pisos, completados por três caves destinadas a parqueamento.
O terreno tem uma envolvente bastante diversa, variando entre construção multifamiliar em altura e habitações isoladas. Ao implantar-se no centro do lote, sem empenas, liberta o espaço envolvente para utilização colectiva de espaço exterior e garante, através da descompressão volumétrica criada, que as construções vizinhas mantenham a sua individualidade.
A relação com o exterior é potenciada em todos os pisos do edifício. Ao nível do rés-do-chão, as salas com dois níveis aproximam o pavimento do apartamento ao nível do jardim, contribuindo para a diferenciação dos espaços de estar e jantar da sala. Nos restantes pisos, o sistema de varandas em consola contínua propicia o prolongamento visual e funcional das áreas sociais da casa. Os limites diluem-se para ultrapassar a separação vincada entre interior-exterior e alcançar flexibilidade de usos, multiplicando as possibilidades de utilização.
A dimensão dos panos de vidro é explorada ao limite técnico, na perspectiva da maior abertura à vista panorâmica que se alcança.
Todos os espaços são servidos pela luz solar controlada pela projecção dos planos das varandas, cuja geometria permite no entanto a entrada pontual de sol directo que incide sobre parte da sua superfície. Esta articulação de direcções, assumida como princípio de forma, ultrapassa a definição de pele, por criar em consequência directa espaços fruíveis enriquecidos por contrastes de luz e sombra, de exposição e de protecção.
O betão branco das varandas evidencia o contraste luz-sombra com a fachada do edifício, que é revestida com painéis de GRC pigmentado preto. A estereotomia revela o processo construtivo e contribui reciprocamente para a definição do volume.
O remate e encontro desnivelado dos materiais acentuam o seu contraste e facilita a sua leitura.
Os espaços interiores são articulados de modo a permitir a maior ortogonalidade dos compartimentos, que são iluminados por panos de vidro do chão ao tecto. As carpintarias interiores procuram contribuir para a depuração das superfícies, trabalhando planos de parede, porta e de painel deslizante. Os elementos acessórios e de remate são diluídos para que o pavimento em madeira de sucupira protagonize um evidente contraste com os restantes materiais, à semelhança do que acontece no exterior.
Nas instalações sanitárias a utilização de pedra natural permite a total adequação da estereotomia ao espaço, diminuindo a área de junta. Na cozinha, o branco fosco das paredes, armários e superfície de trabalho é confrontado pelo preto brilhante dos armários superiores.
O princípio geométrico e material das fachadas estendem aos arranjos exteriores, criando espaços de relva, de plantação, de circulação, de afastamento e de paragem. A complexidade do seu desenho permite a plantação de diferentes espécies.
A consideração do impacto ambiental que o edifício representa desde a sua construção ao fim da sua vida útil condicionou as opções arquitectónicas desde a definição conceptual até ao desenho do detalhe construtivo. A exposição solar controlada, a inércia térmica oferecida pela envolvente exterior, a utilização de energias alternativas (nomeadamente no aquecimento de águas), a escolha de equipamentos eléctricos de maior eficiência e o reaproveitamento de águas pluviais, são algumas das medidas que visam a efectiva integração do edifício numa lógica exclusiva de qualidade, associada ao respeito pelo indivíduo e seu Habitat.
O gabinete dEMM_arquitectura, constituído pela equipa de arquitectos Paulo Fernandes Silva, Isabela Neves e Tiago Soares Lopes, dedica-se à elaboração de projectos de arquitectura em todas as suas vertentes, nomeadamente nas áreas da construção, recuperação e design de interiores. Estabelece-se um acompanhamento ao Cliente desde a escolha do terreno à realização do projecto e coordenação das suas especialidades, culminando com a assistência técnica em obra. Ao longo de todo o processo, a ligação entre os intervenientes promove a progressiva adequação do produto final às aspirações dos clientes bem como ao contínuo cumprimento das exigências técnicas e legais adjacentes.
Detentora de uma experiência alargada, a dEMM_arquitectura está implementada no mercado nacional desde 1999. Partiu da actividade do Arquitecto Emanuel Fernandes Silva, que até 2004 dirigiu o gabinete e assinou as suas obras. Trabalhando, até então, em exclusivo para a promotora imobiliária J. Camilo Lda, posiciona-se agora no mercado de forma mais aberta, realizando projectos para outras entidades. A partir desta data a equipa tem vindo a transformar-se na sua configuração actual e a criar uma imagem própria de coesão, qualidade e inovação.
De entre as obras mais publicadas, destacam-se o edifício de habitação, comércio e serviços BOAPOR II, a casa de Cerveira, a recuperação da Quinta SC, as casas de Miramar e mais recentemente o edifício de habitação Living Foz.
A linguagem utilizada tem vindo a modificar-se através da permanente pesquisa e exploração do que se considera, mais do que dados adquiridos, pontos de partida para a inovação. A integração na envolvente, a articulação eficiente dos compartimentos e a pormenorização cuidada de todo o edifício, contribuem para a elevação dos projectos a um patamar de qualidade que os tem vindo a transformar em peças de referência na cidade. A atenção aos novos desenvolvimentos no campo das energias renováveis e eficiência energética tem condicionado sobretudo as últimas produções, cujo processo é significativamente direccionado para a afinação de todas as variáveis no sentido da redução de custo ambiental dos edifícios sem prejudicar o conforto, a durabilidade ou a simplicidade de utilização.
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Localizado na Foz do Rio Douro, o edifício Living Foz foi construído na perspectiva da fruição efectiva das relações estabelecidas entre espaços exteriores e interiores, ao mesmo tempo que enquadra a perspectiva altaneira que se obtém sobre o rio e o mar. É composto por quarenta apartamentos divididos por sete pisos, completados por três caves destinadas a parqueamento.
O terreno tem uma envolvente bastante diversa, variando entre construção multifamiliar em altura e habitações isoladas. Ao implantar-se no centro do lote, sem empenas, liberta o espaço envolvente para utilização colectiva de espaço exterior e garante, através da descompressão volumétrica criada, que as construções vizinhas mantenham a sua individualidade.
A relação com o exterior é potenciada em todos os pisos do edifício. Ao nível do rés-do-chão, as salas com dois níveis aproximam o pavimento do apartamento ao nível do jardim, contribuindo para a diferenciação dos espaços de estar e jantar da sala. Nos restantes pisos, o sistema de varandas em consola contínua propicia o prolongamento visual e funcional das áreas sociais da casa. Os limites diluem-se para ultrapassar a separação vincada entre interior-exterior e alcançar flexibilidade de usos, multiplicando as possibilidades de utilização.
A dimensão dos panos de vidro é explorada ao limite técnico, na perspectiva da maior abertura à vista panorâmica que se alcança.
Todos os espaços são servidos pela luz solar controlada pela projecção dos planos das varandas, cuja geometria permite no entanto a entrada pontual de sol directo que incide sobre parte da sua superfície. Esta articulação de direcções, assumida como princípio de forma, ultrapassa a definição de pele, por criar em consequência directa espaços fruíveis enriquecidos por contrastes de luz e sombra, de exposição e de protecção.
O betão branco das varandas evidencia o contraste luz-sombra com a fachada do edifício, que é revestida com painéis de GRC pigmentado preto. A estereotomia revela o processo construtivo e contribui reciprocamente para a definição do volume.
O remate e encontro desnivelado dos materiais acentuam o seu contraste e facilita a sua leitura.
Os espaços interiores são articulados de modo a permitir a maior ortogonalidade dos compartimentos, que são iluminados por panos de vidro do chão ao tecto. As carpintarias interiores procuram contribuir para a depuração das superfícies, trabalhando planos de parede, porta e de painel deslizante. Os elementos acessórios e de remate são diluídos para que o pavimento em madeira de sucupira protagonize um evidente contraste com os restantes materiais, à semelhança do que acontece no exterior.
Nas instalações sanitárias a utilização de pedra natural permite a total adequação da estereotomia ao espaço, diminuindo a área de junta. Na cozinha, o branco fosco das paredes, armários e superfície de trabalho é confrontado pelo preto brilhante dos armários superiores.
O princípio geométrico e material das fachadas estendem aos arranjos exteriores, criando espaços de relva, de plantação, de circulação, de afastamento e de paragem. A complexidade do seu desenho permite a plantação de diferentes espécies.
A consideração do impacto ambiental que o edifício representa desde a sua construção ao fim da sua vida útil condicionou as opções arquitectónicas desde a definição conceptual até ao desenho do detalhe construtivo. A exposição solar controlada, a inércia térmica oferecida pela envolvente exterior, a utilização de energias alternativas (nomeadamente no aquecimento de águas), a escolha de equipamentos eléctricos de maior eficiência e o reaproveitamento de águas pluviais, são algumas das medidas que visam a efectiva integração do edifício numa lógica exclusiva de qualidade, associada ao respeito pelo indivíduo e seu Habitat.
O gabinete dEMM_arquitectura, constituído pela equipa de arquitectos Paulo Fernandes Silva, Isabela Neves e Tiago Soares Lopes, dedica-se à elaboração de projectos de arquitectura em todas as suas vertentes, nomeadamente nas áreas da construção, recuperação e design de interiores. Estabelece-se um acompanhamento ao Cliente desde a escolha do terreno à realização do projecto e coordenação das suas especialidades, culminando com a assistência técnica em obra. Ao longo de todo o processo, a ligação entre os intervenientes promove a progressiva adequação do produto final às aspirações dos clientes bem como ao contínuo cumprimento das exigências técnicas e legais adjacentes.
Detentora de uma experiência alargada, a dEMM_arquitectura está implementada no mercado nacional desde 1999. Partiu da actividade do Arquitecto Emanuel Fernandes Silva, que até 2004 dirigiu o gabinete e assinou as suas obras. Trabalhando, até então, em exclusivo para a promotora imobiliária J. Camilo Lda, posiciona-se agora no mercado de forma mais aberta, realizando projectos para outras entidades. A partir desta data a equipa tem vindo a transformar-se na sua configuração actual e a criar uma imagem própria de coesão, qualidade e inovação.
De entre as obras mais publicadas, destacam-se o edifício de habitação, comércio e serviços BOAPOR II, a casa de Cerveira, a recuperação da Quinta SC, as casas de Miramar e mais recentemente o edifício de habitação Living Foz.
A linguagem utilizada tem vindo a modificar-se através da permanente pesquisa e exploração do que se considera, mais do que dados adquiridos, pontos de partida para a inovação. A integração na envolvente, a articulação eficiente dos compartimentos e a pormenorização cuidada de todo o edifício, contribuem para a elevação dos projectos a um patamar de qualidade que os tem vindo a transformar em peças de referência na cidade. A atenção aos novos desenvolvimentos no campo das energias renováveis e eficiência energética tem condicionado sobretudo as últimas produções, cujo processo é significativamente direccionado para a afinação de todas as variáveis no sentido da redução de custo ambiental dos edifícios sem prejudicar o conforto, a durabilidade ou a simplicidade de utilização.
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Localizado na Foz do Rio Douro, o edifício Living Foz foi construído na perspectiva da fruição efectiva das relações estabelecidas entre espaços exteriores e interiores, ao mesmo tempo que enquadra a perspectiva altaneira que se obtém sobre o rio e o mar. É composto por quarenta apartamentos divididos por sete pisos, completados por três caves destinadas a parqueamento.
O terreno tem uma envolvente bastante diversa, variando entre construção multifamiliar em altura e habitações isoladas. Ao implantar-se no centro do lote, sem empenas, liberta o espaço envolvente para utilização colectiva de espaço exterior e garante, através da descompressão volumétrica criada, que as construções vizinhas mantenham a sua individualidade.
A relação com o exterior é potenciada em todos os pisos do edifício. Ao nível do rés-do-chão, as salas com dois níveis aproximam o pavimento do apartamento ao nível do jardim, contribuindo para a diferenciação dos espaços de estar e jantar da sala. Nos restantes pisos, o sistema de varandas em consola contínua propicia o prolongamento visual e funcional das áreas sociais da casa. Os limites diluem-se para ultrapassar a separação vincada entre interior-exterior e alcançar flexibilidade de usos, multiplicando as possibilidades de utilização.
A dimensão dos panos de vidro é explorada ao limite técnico, na perspectiva da maior abertura à vista panorâmica que se alcança.
Todos os espaços são servidos pela luz solar controlada pela projecção dos planos das varandas, cuja geometria permite no entanto a entrada pontual de sol directo que incide sobre parte da sua superfície. Esta articulação de direcções, assumida como princípio de forma, ultrapassa a definição de pele, por criar em consequência directa espaços fruíveis enriquecidos por contrastes de luz e sombra, de exposição e de protecção.
O betão branco das varandas evidencia o contraste luz-sombra com a fachada do edifício, que é revestida com painéis de GRC pigmentado preto. A estereotomia revela o processo construtivo e contribui reciprocamente para a definição do volume.
O remate e encontro desnivelado dos materiais acentuam o seu contraste e facilita a sua leitura.
Os espaços interiores são articulados de modo a permitir a maior ortogonalidade dos compartimentos, que são iluminados por panos de vidro do chão ao tecto. As carpintarias interiores procuram contribuir para a depuração das superfícies, trabalhando planos de parede, porta e de painel deslizante. Os elementos acessórios e de remate são diluídos para que o pavimento em madeira de sucupira protagonize um evidente contraste com os restantes materiais, à semelhança do que acontece no exterior.
Nas instalações sanitárias a utilização de pedra natural permite a total adequação da estereotomia ao espaço, diminuindo a área de junta. Na cozinha, o branco fosco das paredes, armários e superfície de trabalho é confrontado pelo preto brilhante dos armários superiores.
O princípio geométrico e material das fachadas estendem aos arranjos exteriores, criando espaços de relva, de plantação, de circulação, de afastamento e de paragem. A complexidade do seu desenho permite a plantação de diferentes espécies.
A consideração do impacto ambiental que o edifício representa desde a sua construção ao fim da sua vida útil condicionou as opções arquitectónicas desde a definição conceptual até ao desenho do detalhe construtivo. A exposição solar controlada, a inércia térmica oferecida pela envolvente exterior, a utilização de energias alternativas (nomeadamente no aquecimento de águas), a escolha de equipamentos eléctricos de maior eficiência e o reaproveitamento de águas pluviais, são algumas das medidas que visam a efectiva integração do edifício numa lógica exclusiva de qualidade, associada ao respeito pelo indivíduo e seu Habitat.
O gabinete dEMM_arquitectura, constituído pela equipa de arquitectos Paulo Fernandes Silva, Isabela Neves e Tiago Soares Lopes, dedica-se à elaboração de projectos de arquitectura em todas as suas vertentes, nomeadamente nas áreas da construção, recuperação e design de interiores. Estabelece-se um acompanhamento ao Cliente desde a escolha do terreno à realização do projecto e coordenação das suas especialidades, culminando com a assistência técnica em obra. Ao longo de todo o processo, a ligação entre os intervenientes promove a progressiva adequação do produto final às aspirações dos clientes bem como ao contínuo cumprimento das exigências técnicas e legais adjacentes.
Detentora de uma experiência alargada, a dEMM_arquitectura está implementada no mercado nacional desde 1999. Partiu da actividade do Arquitecto Emanuel Fernandes Silva, que até 2004 dirigiu o gabinete e assinou as suas obras. Trabalhando, até então, em exclusivo para a promotora imobiliária J. Camilo Lda, posiciona-se agora no mercado de forma mais aberta, realizando projectos para outras entidades. A partir desta data a equipa tem vindo a transformar-se na sua configuração actual e a criar uma imagem própria de coesão, qualidade e inovação.
De entre as obras mais publicadas, destacam-se o edifício de habitação, comércio e serviços BOAPOR II, a casa de Cerveira, a recuperação da Quinta SC, as casas de Miramar e mais recentemente o edifício de habitação Living Foz.
A linguagem utilizada tem vindo a modificar-se através da permanente pesquisa e exploração do que se considera, mais do que dados adquiridos, pontos de partida para a inovação. A integração na envolvente, a articulação eficiente dos compartimentos e a pormenorização cuidada de todo o edifício, contribuem para a elevação dos projectos a um patamar de qualidade que os tem vindo a transformar em peças de referência na cidade. A atenção aos novos desenvolvimentos no campo das energias renováveis e eficiência energética tem condicionado sobretudo as últimas produções, cujo processo é significativamente direccionado para a afinação de todas as variáveis no sentido da redução de custo ambiental dos edifícios sem prejudicar o conforto, a durabilidade ou a simplicidade de utilização.