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O programa preliminar definia uma unidade residencial para pessoas portadoras de doenças demenciais, com particular destaque para a doença de Alzheimer, a ser construída em Arganil num terreno contíguo a um hospital existente propriedade da Santa Casa da Misericórdia. Este terreno apresenta características invejáveis: uma densa arborização, perto de acessos viários mas mantendo um certo recato, uma linha de água, boa exposição solar: ideal para um sitio destinado ao repouso.
Pediram-nos que agrupássemos os 48 quartos individuais em núcleos autónomos de 12 quartos, cada um servido por zonas próprias de convívio e que tivéssemos particular atenção à qualidade espacial orientada para o doente.
Nesse sentido, e dadas as características e diversas fases da doença de Alzheimer, prevemos um núcleo tipo constituído por 12 quartos que rodeiam um pátio circular interior de generosas proporções completamente envidraçado.
A enfermaria que também serve de posto de observação consegue assim ter controle visual sobre praticamente toda o núcleo sem se mostrar de forma demasiado imponente. A ideia é que a liberdade dos utentes seja a máxima possível, mas com a maior vigilância possível.
Cada um dos quartos tem um pequeno jardim exterior privado, onde de acordo com a condição do doente, este poderá utilizá-lo no desenvolvimento de vários tipos de actividades exteriores. A ideia continua a ser que cada doente tenha o máximo de "normalidade" e autonomia possível e que quando estes tiverem dificuldades ou impossibilidade de se deslocarem de forma autónoma possam olhar para fora e verem uma paisagem agradável e tranquilizadora.
Um espaço interior que une de forma orgânica os 4 núcleos alberga recepção, serviços médicos e terapêuticos e serviços administrativos. Mais uma vez, o movimento circular é privilegiado no sentido de dar o máximo de liberdade possível aos utentes da Unidade.
Toda a geometria do edifício é constituída por arestas boleadas, evitando assim qualquer tipo de esquina viva que possa ser perigosa para os utentes. No que diz respeito aos materiais utilizados, pretendeu-se procurar uma solução que fosse harmoniosa com o espaço natural e que resolvesse de forma sintética todo o conjunto de coberturas vegetais com recolha de águas pluviais para posterior utilização, paramentos verticais revestidos de madeira como analogia da vasta arborização que se pretende realizar e vidro para um melhor controlo visual e uma maior fruição do espaço natural.
No exterior, prevê-se a potencialização ao máximo da natureza criando um lago artificial devidamente protegido na base do pequeno monte que aí se encontra e povoando todo o terreno com vegetação e árvores autóctones.
LABORATÓRIO DE ARQUITECTURA é uma associação de profissionais liberais que prestam serviços na área da Arquitectura, Engenharia, Design, Multimédia e Formação.
Como num laboratório, fazemos de cada projecto uma experiência única, porque cada cliente é uma pessoa diferente com as suas preocupações e necessidades específicas. Como num laboratório, tentamos encontrar soluções. As nossas propostas surgem da tradição local, da paisagem, da envolvente, da ética, da nossa cultura e, muito particularmente, do nosso cliente. Entendemos a arquitectura como um processo continuado onde cada um destes elementos ocupa o seu lugar e onde o cliente é sempre co-autor do resultado final. Partimos do principio que diferentes opiniões apenas podem melhorar uma ideia e a sua materialização através do Projecto de Arquitectura. Mais opiniões, melhor arquitectura.
Mas também nos destacamos no rigor técnico com que abordamos cada projecto, respeitando todas as suas fases.
Desde o programa preliminar, onde definimos o conjunto de problemas a que temos de dar resposta, passando pelo projecto base e diferentes estudos prévios, que abordam o conjunto de soluções possíveis até ao projecto de execução onde detalhamos construtivamente a própria execução da obra, acompanhamos sempre o cliente de forma que este seja participe activo na definição do projecto final, de modo a conseguir garantir o melhor controlo técnico e orçamental da obra.
Todas as fases do projecto são acompanhadas por meios auxiliares de visualização, como sejam maquetes, modelos tridimensionais, diagramas e simulações fotorrealistas, como modo do cliente estar perfeitamente consciente das decisões que irá tomar, antevendo a obra construída.
O LABORATORIO DE ARQUITECTURA é, por isso, um gabinete orientado para a criação de um projecto interdisciplinar diferenciador onde a comunicação com o cliente assume um papel central na nossa actividade como forma de garantir uma plena satisfação do cliente, que é passo obrigatório e imprescindível para a construção do sucesso da nossa própria prática profissional.
Projectos em carteira:
O programa preliminar definia uma unidade residencial para pessoas portadoras de doenças demenciais, com particular destaque para a doença de Alzheimer, a ser construída em Arganil num terreno contíguo a um hospital existente propriedade da Santa Casa da Misericórdia. Este terreno apresenta características invejáveis: uma densa arborização, perto de acessos viários mas mantendo um certo recato, uma linha de água, boa exposição solar: ideal para um sitio destinado ao repouso.
Pediram-nos que agrupássemos os 48 quartos individuais em núcleos autónomos de 12 quartos, cada um servido por zonas próprias de convívio e que tivéssemos particular atenção à qualidade espacial orientada para o doente.
Nesse sentido, e dadas as características e diversas fases da doença de Alzheimer, prevemos um núcleo tipo constituído por 12 quartos que rodeiam um pátio circular interior de generosas proporções completamente envidraçado.
A enfermaria que também serve de posto de observação consegue assim ter controle visual sobre praticamente toda o núcleo sem se mostrar de forma demasiado imponente. A ideia é que a liberdade dos utentes seja a máxima possível, mas com a maior vigilância possível.
Cada um dos quartos tem um pequeno jardim exterior privado, onde de acordo com a condição do doente, este poderá utilizá-lo no desenvolvimento de vários tipos de actividades exteriores. A ideia continua a ser que cada doente tenha o máximo de "normalidade" e autonomia possível e que quando estes tiverem dificuldades ou impossibilidade de se deslocarem de forma autónoma possam olhar para fora e verem uma paisagem agradável e tranquilizadora.
Um espaço interior que une de forma orgânica os 4 núcleos alberga recepção, serviços médicos e terapêuticos e serviços administrativos. Mais uma vez, o movimento circular é privilegiado no sentido de dar o máximo de liberdade possível aos utentes da Unidade. Toda a geometria do edifício é constituída por arestas boleadas, evitando assim qualquer tipo de esquina viva que possa ser perigosa para os utentes. No que diz respeito aos materiais utilizados, pretendeu-se procurar uma solução que fosse harmoniosa com o espaço natural e que resolvesse de forma sintética todo o conjunto de coberturas vegetais com recolha de águas pluviais para posterior utilização, paramentos verticais revestidos de madeira como analogia da vasta arborização que se pretende realizar e vidro para um melhor controlo visual e uma maior fruição do espaço natural.
No exterior, prevê-se a potencialização ao máximo da natureza criando um lago artificial devidamente protegido na base do pequeno monte que aí se encontra e povoando todo o terreno com vegetação e árvores autóctones.
Publicado
O programa preliminar definia uma unidade residencial para pessoas portadoras de doenças demenciais, com particular destaque para a doença de Alzheimer, a ser construída em Arganil num terreno contíguo a um hospital existente propriedade da Santa Casa da Misericórdia. Este terreno apresenta características invejáveis: uma densa arborização, perto de acessos viários mas mantendo um certo recato, uma linha de água, boa exposição solar: ideal para um sitio destinado ao repouso.
Pediram-nos que agrupássemos os 48 quartos individuais em núcleos autónomos de 12 quartos, cada um servido por zonas próprias de convívio e que tivéssemos particular atenção à qualidade espacial orientada para o doente.
Nesse sentido, e dadas as características e diversas fases da doença de Alzheimer, prevemos um núcleo tipo constituído por 12 quartos que rodeiam um pátio circular interior de generosas proporções completamente envidraçado.
A enfermaria que também serve de posto de observação consegue assim ter controle visual sobre praticamente toda o núcleo sem se mostrar de forma demasiado imponente. A ideia é que a liberdade dos utentes seja a máxima possível, mas com a maior vigilância possível.
Cada um dos quartos tem um pequeno jardim exterior privado, onde de acordo com a condição do doente, este poderá utilizá-lo no desenvolvimento de vários tipos de actividades exteriores. A ideia continua a ser que cada doente tenha o máximo de "normalidade" e autonomia possível e que quando estes tiverem dificuldades ou impossibilidade de se deslocarem de forma autónoma possam olhar para fora e verem uma paisagem agradável e tranquilizadora.
Um espaço interior que une de forma orgânica os 4 núcleos alberga recepção, serviços médicos e terapêuticos e serviços administrativos. Mais uma vez, o movimento circular é privilegiado no sentido de dar o máximo de liberdade possível aos utentes da Unidade.
Toda a geometria do edifício é constituída por arestas boleadas, evitando assim qualquer tipo de esquina viva que possa ser perigosa para os utentes. No que diz respeito aos materiais utilizados, pretendeu-se procurar uma solução que fosse harmoniosa com o espaço natural e que resolvesse de forma sintética todo o conjunto de coberturas vegetais com recolha de águas pluviais para posterior utilização, paramentos verticais revestidos de madeira como analogia da vasta arborização que se pretende realizar e vidro para um melhor controlo visual e uma maior fruição do espaço natural.
No exterior, prevê-se a potencialização ao máximo da natureza criando um lago artificial devidamente protegido na base do pequeno monte que aí se encontra e povoando todo o terreno com vegetação e árvores autóctones.
LABORATÓRIO DE ARQUITECTURA é uma associação de profissionais liberais que prestam serviços na área da Arquitectura, Engenharia, Design, Multimédia e Formação.
Como num laboratório, fazemos de cada projecto uma experiência única, porque cada cliente é uma pessoa diferente com as suas preocupações e necessidades específicas. Como num laboratório, tentamos encontrar soluções. As nossas propostas surgem da tradição local, da paisagem, da envolvente, da ética, da nossa cultura e, muito particularmente, do nosso cliente. Entendemos a arquitectura como um processo continuado onde cada um destes elementos ocupa o seu lugar e onde o cliente é sempre co-autor do resultado final. Partimos do principio que diferentes opiniões apenas podem melhorar uma ideia e a sua materialização através do Projecto de Arquitectura. Mais opiniões, melhor arquitectura.
Mas também nos destacamos no rigor técnico com que abordamos cada projecto, respeitando todas as suas fases.
Desde o programa preliminar, onde definimos o conjunto de problemas a que temos de dar resposta, passando pelo projecto base e diferentes estudos prévios, que abordam o conjunto de soluções possíveis até ao projecto de execução onde detalhamos construtivamente a própria execução da obra, acompanhamos sempre o cliente de forma que este seja participe activo na definição do projecto final, de modo a conseguir garantir o melhor controlo técnico e orçamental da obra.
Todas as fases do projecto são acompanhadas por meios auxiliares de visualização, como sejam maquetes, modelos tridimensionais, diagramas e simulações fotorrealistas, como modo do cliente estar perfeitamente consciente das decisões que irá tomar, antevendo a obra construída.
O LABORATORIO DE ARQUITECTURA é, por isso, um gabinete orientado para a criação de um projecto interdisciplinar diferenciador onde a comunicação com o cliente assume um papel central na nossa actividade como forma de garantir uma plena satisfação do cliente, que é passo obrigatório e imprescindível para a construção do sucesso da nossa própria prática profissional.
Projectos em carteira:
O programa preliminar definia uma unidade residencial para pessoas portadoras de doenças demenciais, com particular destaque para a doença de Alzheimer, a ser construída em Arganil num terreno contíguo a um hospital existente propriedade da Santa Casa da Misericórdia. Este terreno apresenta características invejáveis: uma densa arborização, perto de acessos viários mas mantendo um certo recato, uma linha de água, boa exposição solar: ideal para um sitio destinado ao repouso.
Pediram-nos que agrupássemos os 48 quartos individuais em núcleos autónomos de 12 quartos, cada um servido por zonas próprias de convívio e que tivéssemos particular atenção à qualidade espacial orientada para o doente.
Nesse sentido, e dadas as características e diversas fases da doença de Alzheimer, prevemos um núcleo tipo constituído por 12 quartos que rodeiam um pátio circular interior de generosas proporções completamente envidraçado.
A enfermaria que também serve de posto de observação consegue assim ter controle visual sobre praticamente toda o núcleo sem se mostrar de forma demasiado imponente. A ideia é que a liberdade dos utentes seja a máxima possível, mas com a maior vigilância possível.
Cada um dos quartos tem um pequeno jardim exterior privado, onde de acordo com a condição do doente, este poderá utilizá-lo no desenvolvimento de vários tipos de actividades exteriores. A ideia continua a ser que cada doente tenha o máximo de "normalidade" e autonomia possível e que quando estes tiverem dificuldades ou impossibilidade de se deslocarem de forma autónoma possam olhar para fora e verem uma paisagem agradável e tranquilizadora.
Um espaço interior que une de forma orgânica os 4 núcleos alberga recepção, serviços médicos e terapêuticos e serviços administrativos. Mais uma vez, o movimento circular é privilegiado no sentido de dar o máximo de liberdade possível aos utentes da Unidade. Toda a geometria do edifício é constituída por arestas boleadas, evitando assim qualquer tipo de esquina viva que possa ser perigosa para os utentes. No que diz respeito aos materiais utilizados, pretendeu-se procurar uma solução que fosse harmoniosa com o espaço natural e que resolvesse de forma sintética todo o conjunto de coberturas vegetais com recolha de águas pluviais para posterior utilização, paramentos verticais revestidos de madeira como analogia da vasta arborização que se pretende realizar e vidro para um melhor controlo visual e uma maior fruição do espaço natural.
No exterior, prevê-se a potencialização ao máximo da natureza criando um lago artificial devidamente protegido na base do pequeno monte que aí se encontra e povoando todo o terreno com vegetação e árvores autóctones.
Publicado
O programa preliminar definia uma unidade residencial para pessoas portadoras de doenças demenciais, com particular destaque para a doença de Alzheimer, a ser construída em Arganil num terreno contíguo a um hospital existente propriedade da Santa Casa da Misericórdia. Este terreno apresenta características invejáveis: uma densa arborização, perto de acessos viários mas mantendo um certo recato, uma linha de água, boa exposição solar: ideal para um sitio destinado ao repouso.
Pediram-nos que agrupássemos os 48 quartos individuais em núcleos autónomos de 12 quartos, cada um servido por zonas próprias de convívio e que tivéssemos particular atenção à qualidade espacial orientada para o doente.
Nesse sentido, e dadas as características e diversas fases da doença de Alzheimer, prevemos um núcleo tipo constituído por 12 quartos que rodeiam um pátio circular interior de generosas proporções completamente envidraçado.
A enfermaria que também serve de posto de observação consegue assim ter controle visual sobre praticamente toda o núcleo sem se mostrar de forma demasiado imponente. A ideia é que a liberdade dos utentes seja a máxima possível, mas com a maior vigilância possível.
Cada um dos quartos tem um pequeno jardim exterior privado, onde de acordo com a condição do doente, este poderá utilizá-lo no desenvolvimento de vários tipos de actividades exteriores. A ideia continua a ser que cada doente tenha o máximo de "normalidade" e autonomia possível e que quando estes tiverem dificuldades ou impossibilidade de se deslocarem de forma autónoma possam olhar para fora e verem uma paisagem agradável e tranquilizadora.
Um espaço interior que une de forma orgânica os 4 núcleos alberga recepção, serviços médicos e terapêuticos e serviços administrativos. Mais uma vez, o movimento circular é privilegiado no sentido de dar o máximo de liberdade possível aos utentes da Unidade.
Toda a geometria do edifício é constituída por arestas boleadas, evitando assim qualquer tipo de esquina viva que possa ser perigosa para os utentes. No que diz respeito aos materiais utilizados, pretendeu-se procurar uma solução que fosse harmoniosa com o espaço natural e que resolvesse de forma sintética todo o conjunto de coberturas vegetais com recolha de águas pluviais para posterior utilização, paramentos verticais revestidos de madeira como analogia da vasta arborização que se pretende realizar e vidro para um melhor controlo visual e uma maior fruição do espaço natural.
No exterior, prevê-se a potencialização ao máximo da natureza criando um lago artificial devidamente protegido na base do pequeno monte que aí se encontra e povoando todo o terreno com vegetação e árvores autóctones.
LABORATÓRIO DE ARQUITECTURA é uma associação de profissionais liberais que prestam serviços na área da Arquitectura, Engenharia, Design, Multimédia e Formação.
Como num laboratório, fazemos de cada projecto uma experiência única, porque cada cliente é uma pessoa diferente com as suas preocupações e necessidades específicas. Como num laboratório, tentamos encontrar soluções. As nossas propostas surgem da tradição local, da paisagem, da envolvente, da ética, da nossa cultura e, muito particularmente, do nosso cliente. Entendemos a arquitectura como um processo continuado onde cada um destes elementos ocupa o seu lugar e onde o cliente é sempre co-autor do resultado final. Partimos do principio que diferentes opiniões apenas podem melhorar uma ideia e a sua materialização através do Projecto de Arquitectura. Mais opiniões, melhor arquitectura.
Mas também nos destacamos no rigor técnico com que abordamos cada projecto, respeitando todas as suas fases.
Desde o programa preliminar, onde definimos o conjunto de problemas a que temos de dar resposta, passando pelo projecto base e diferentes estudos prévios, que abordam o conjunto de soluções possíveis até ao projecto de execução onde detalhamos construtivamente a própria execução da obra, acompanhamos sempre o cliente de forma que este seja participe activo na definição do projecto final, de modo a conseguir garantir o melhor controlo técnico e orçamental da obra.
Todas as fases do projecto são acompanhadas por meios auxiliares de visualização, como sejam maquetes, modelos tridimensionais, diagramas e simulações fotorrealistas, como modo do cliente estar perfeitamente consciente das decisões que irá tomar, antevendo a obra construída.
O LABORATORIO DE ARQUITECTURA é, por isso, um gabinete orientado para a criação de um projecto interdisciplinar diferenciador onde a comunicação com o cliente assume um papel central na nossa actividade como forma de garantir uma plena satisfação do cliente, que é passo obrigatório e imprescindível para a construção do sucesso da nossa própria prática profissional.
Projectos em carteira:
O programa preliminar definia uma unidade residencial para pessoas portadoras de doenças demenciais, com particular destaque para a doença de Alzheimer, a ser construída em Arganil num terreno contíguo a um hospital existente propriedade da Santa Casa da Misericórdia. Este terreno apresenta características invejáveis: uma densa arborização, perto de acessos viários mas mantendo um certo recato, uma linha de água, boa exposição solar: ideal para um sitio destinado ao repouso.
Pediram-nos que agrupássemos os 48 quartos individuais em núcleos autónomos de 12 quartos, cada um servido por zonas próprias de convívio e que tivéssemos particular atenção à qualidade espacial orientada para o doente.
Nesse sentido, e dadas as características e diversas fases da doença de Alzheimer, prevemos um núcleo tipo constituído por 12 quartos que rodeiam um pátio circular interior de generosas proporções completamente envidraçado.
A enfermaria que também serve de posto de observação consegue assim ter controle visual sobre praticamente toda o núcleo sem se mostrar de forma demasiado imponente. A ideia é que a liberdade dos utentes seja a máxima possível, mas com a maior vigilância possível.
Cada um dos quartos tem um pequeno jardim exterior privado, onde de acordo com a condição do doente, este poderá utilizá-lo no desenvolvimento de vários tipos de actividades exteriores. A ideia continua a ser que cada doente tenha o máximo de "normalidade" e autonomia possível e que quando estes tiverem dificuldades ou impossibilidade de se deslocarem de forma autónoma possam olhar para fora e verem uma paisagem agradável e tranquilizadora.
Um espaço interior que une de forma orgânica os 4 núcleos alberga recepção, serviços médicos e terapêuticos e serviços administrativos. Mais uma vez, o movimento circular é privilegiado no sentido de dar o máximo de liberdade possível aos utentes da Unidade. Toda a geometria do edifício é constituída por arestas boleadas, evitando assim qualquer tipo de esquina viva que possa ser perigosa para os utentes. No que diz respeito aos materiais utilizados, pretendeu-se procurar uma solução que fosse harmoniosa com o espaço natural e que resolvesse de forma sintética todo o conjunto de coberturas vegetais com recolha de águas pluviais para posterior utilização, paramentos verticais revestidos de madeira como analogia da vasta arborização que se pretende realizar e vidro para um melhor controlo visual e uma maior fruição do espaço natural.
No exterior, prevê-se a potencialização ao máximo da natureza criando um lago artificial devidamente protegido na base do pequeno monte que aí se encontra e povoando todo o terreno com vegetação e árvores autóctones.