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Publicado
**Amélia Estêvão,
Diretora de Marketing da Exponor**
Autor da entrevista | Anteprojectos
Como se organiza a nova edição da Homeing? Esta edição surge sobre o tema Metamorphosis, referindo-se à mudança e à transformação que começa no interior dos espaços, de uma forma adaptada à evolução individual, dentro das necessidades, expectativas e ambições de cada um.
Este tema está representado na feira através do próprio ADN dos expositores, que operam precisamente com a missão de fazer colidir com as tendências do mercado com os novos perfis de cada individuo.
A feira organiza-se em seis áreas de exposição (mobiliário, iluminação, acessórios/banho, tecidos de decoração/revestimentos, tapeçarias/têxteis e soluções de projeto), sendo que, entre as marcas presentes, estarão a Pombo, a Azulima, a Richimi, a Sancovedras, a Arch Valadares, a Bplan, a Horus Collection, a Sorema, a Barreiros & Barreiros e as Tapeçarias Ferreira de Sá.
Porquê em Lisboa? A Exponor Exhibitions é uma entidade autónoma do centro de exposições Exponor e, nesse sentido, estudamos constantemente as melhores soluções para cada conceito de evento. Realizarmos a Homeing em Lisboa significa promovermos mais proximidade e oportunidades para empresas e profissionais que estão localizados mais a sul do país. O Pavilhão Carlos Lopes tem já recebido outras edições de sucesso desta feira, e nós, enquanto entidade de referência nacional na promoção de certames distintos, acreditamos que faz sentido darmos continuidade a esta estratégia e a levar oportunidades para todos de norte a sul do país.
Porquê “renovada” Homeing? O que trará de novo? Esta edição marca a 7ª Homeing e estamos, como sempre, à espera de dezenas de marcas e centenas de profissionais de design e decoração de interiores para apresentarem as suas soluções, em linha com as novas tendências e novidades dos mercados residencial, hoteleiro e do turismo.
Este ano implementamos várias novas dinâmicas, áreas, talks e muitas marcas de referência nos seus respetivos segmentos de atuação para mantermos o formato da feira sempre atualizado.
Um desses exemplos é a introdução de uma área ligada ao upcycling, dedicado às marcas que apresentam soluções eco-friendly em segmentos de mercado voltados para a decoração e design de interiores. Um desses exemplos é a Saint Gobain, que estará presente com a marca Weber, através de soluções de construção fortemente distinguidas no mercado pelo seu lado inovador e sustentável.
A ideia de termos esta área passa muito pela certeza de que a sustentabilidade é a maior palavra ordem nas exigências atuais do mercado e que esta é uma oportunidade para as marcas traduzirem, também, o seu know how e visão nesse sentido. O upcycling traduz-se precisamente no dar vida a desperdícios, numa reutilização criativa. Automaticamente, sentimos que era uma área que poderia ser muito interessante de explorarmos mais nesta edição e que colide totalmente com uma das maiores tendências atuais.
Relativamente ao espaço “Let’s Talk About”, quem marcará presença no programa de palestras? Com foco na sustentabilidade, o programa de palestras do evento – “Let’s Talk About” - conta com a presença de oradores de referência como Ana Marçal, Fundadora da IAM Interiores, Margarida Carnall Feio, Fundadora da Maggie Interiores e Jorge Dias, Engenheiro Técnico na Sanconvedras, que irão debater “A sustentabilidade no design e os desafios para a próxima década”.
Por sua vez, Ricardo Sebastião, Diretor Executivo da AIPI - Associação dos Industriais Portugueses de Iluminação, modera o debate sobre “Desafios do Design Circular nas empresas”, com a presença de Ana Mestre, Professora Auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), que reflete sobre “Design Circular & Bio Estratégias para a Circularidade” e de Patrícia Valinho, Fundadora da Dedal e Rui Rodrigues, Designer, que focam prós e contras para as empresas de iluminação. Segue-se um debate com a participação de Isabel Dâmaso, Diretora do Departamento de Design de Equipamento da FBAUL. Por fim, Liliana Conde, Secretária-Geral da ADHP - Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, leciona uma palestra sobre a “Gestão hoteleira e arquitetura: A perspetiva do diretor de hotel”.
Quantas empresas vão marcar presença na Homeing 2022? Qual tem sido a resposta do sector a esta edição? Para esta edição, superamos já o número de empresas presentes da última edição, que marcou o regresso ao formato presencial, após dois anos de pandemia. Temos também expectativas de continuar a atrair mercado um pouco por todo o mundo e estamos otimistas para esta edição, sendo que temos já visitantes inscritos de mais de X países.
A presença menos acentuada de grandes nomes da indústria deriva do contexto económico em que nos encontramos ou de uma mudança estratégica destas organizações? Algumas das grandes empresas que estão já consolidadas há muitas décadas no mercado continuam a querer manter-se no radar e usam as feiras setoriais como plataformas chave na prossecução dos seus negócios. É bastante comum, até por estarem entusiasmados com o regresso das feiras ao formato presencial depois de um longo período de confinamento. Por outro lado, a Exponor tem também procurado encontrar novas formas de renovação de expositores, apostando em “sangue novo”, em novos talentos e promessas do mercado, em trazer mais público internacional, e em marcas que habitualmente não integram circuitos de feiras, como forma de, por um lado, trazermos frescura e novidade ao setor, e, por outro, promover o intercâmbio/diálogo/partilha entre as marcas de grande escala e as de pequena escala.
Nós estamos cientes disso, e é por isso que a Exponor tem procurado ser, também, um promotor dos novos talentos no mercado, dando-lhes palco e oportunidades que os auxiliem a ser mais reconhecidos, a trazer mais competitividade ao mercado e, ainda, a medirem eles próprios o pulso do mercado nestes eventos.
Como é que a crise das matérias-primas tem impactado o setor? Os impactos da inflação nas matérias-primas que servem à construção é uma inevitabilidade à qual o mercado tem de se adaptar. A intenção das feiras passa também por permitir medir o pulso do mercado e criar novas estratégias e parcerias de negócio. E é isso que pretendemos também com a realização da Homeing – no fundo, criar uma possibilidade de networking que permite a discussão e a compreensão daquelas que são as tendências das áreas que participam na feira, o que levará, por sua vez, a que as empresas possam antecipar desafios e avaliar possíveis soluções.
É importante que as feiras sectoriais, e designadamente esta dirigida a um sector que luta por ser mais sustentável, tenham abordagens e focos diferenciadores? Naturalmente que sim. Os profissionais entendem esta exigência cada vez melhor e, entre produtos, projetos ou ideias, têm apresentado soluções realmente inovadoras e visionários. Vivemos numa era muito interessante, cheia de desafios à criatividade e à inovação, que os profissionais, mais consolidados ou mais jovens no mercado, têm procurado abraçar. Na Homeing, serão mostradas muitas soluções que cumprem com os pressupostos ambientalistas e de sustentabilidade, numa área em que os desafios nesse sentido tendem a ser maiores. A construção e a arquitetura tendem a debruçar-se sobre projetos que devem perdurar no tempo, mantendo sempre a qualidade e a segurança dos seus utilizadores. Considerando esta enorme responsabilidade, torna-se deveras interessa recorrer a plataformas como as feiras setoriais par
Publicado
**Amélia Estêvão,
Diretora de Marketing da Exponor**
Autor da entrevista | Anteprojectos
Como se organiza a nova edição da Homeing? Esta edição surge sobre o tema Metamorphosis, referindo-se à mudança e à transformação que começa no interior dos espaços, de uma forma adaptada à evolução individual, dentro das necessidades, expectativas e ambições de cada um.
Este tema está representado na feira através do próprio ADN dos expositores, que operam precisamente com a missão de fazer colidir com as tendências do mercado com os novos perfis de cada individuo.
A feira organiza-se em seis áreas de exposição (mobiliário, iluminação, acessórios/banho, tecidos de decoração/revestimentos, tapeçarias/têxteis e soluções de projeto), sendo que, entre as marcas presentes, estarão a Pombo, a Azulima, a Richimi, a Sancovedras, a Arch Valadares, a Bplan, a Horus Collection, a Sorema, a Barreiros & Barreiros e as Tapeçarias Ferreira de Sá.
Porquê em Lisboa? A Exponor Exhibitions é uma entidade autónoma do centro de exposições Exponor e, nesse sentido, estudamos constantemente as melhores soluções para cada conceito de evento. Realizarmos a Homeing em Lisboa significa promovermos mais proximidade e oportunidades para empresas e profissionais que estão localizados mais a sul do país. O Pavilhão Carlos Lopes tem já recebido outras edições de sucesso desta feira, e nós, enquanto entidade de referência nacional na promoção de certames distintos, acreditamos que faz sentido darmos continuidade a esta estratégia e a levar oportunidades para todos de norte a sul do país.
Porquê “renovada” Homeing? O que trará de novo? Esta edição marca a 7ª Homeing e estamos, como sempre, à espera de dezenas de marcas e centenas de profissionais de design e decoração de interiores para apresentarem as suas soluções, em linha com as novas tendências e novidades dos mercados residencial, hoteleiro e do turismo.
Este ano implementamos várias novas dinâmicas, áreas, talks e muitas marcas de referência nos seus respetivos segmentos de atuação para mantermos o formato da feira sempre atualizado.
Um desses exemplos é a introdução de uma área ligada ao upcycling, dedicado às marcas que apresentam soluções eco-friendly em segmentos de mercado voltados para a decoração e design de interiores. Um desses exemplos é a Saint Gobain, que estará presente com a marca Weber, através de soluções de construção fortemente distinguidas no mercado pelo seu lado inovador e sustentável.
A ideia de termos esta área passa muito pela certeza de que a sustentabilidade é a maior palavra ordem nas exigências atuais do mercado e que esta é uma oportunidade para as marcas traduzirem, também, o seu know how e visão nesse sentido. O upcycling traduz-se precisamente no dar vida a desperdícios, numa reutilização criativa. Automaticamente, sentimos que era uma área que poderia ser muito interessante de explorarmos mais nesta edição e que colide totalmente com uma das maiores tendências atuais.
Relativamente ao espaço “Let’s Talk About”, quem marcará presença no programa de palestras? Com foco na sustentabilidade, o programa de palestras do evento – “Let’s Talk About” - conta com a presença de oradores de referência como Ana Marçal, Fundadora da IAM Interiores, Margarida Carnall Feio, Fundadora da Maggie Interiores e Jorge Dias, Engenheiro Técnico na Sanconvedras, que irão debater “A sustentabilidade no design e os desafios para a próxima década”.
Por sua vez, Ricardo Sebastião, Diretor Executivo da AIPI - Associação dos Industriais Portugueses de Iluminação, modera o debate sobre “Desafios do Design Circular nas empresas”, com a presença de Ana Mestre, Professora Auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), que reflete sobre “Design Circular & Bio Estratégias para a Circularidade” e de Patrícia Valinho, Fundadora da Dedal e Rui Rodrigues, Designer, que focam prós e contras para as empresas de iluminação. Segue-se um debate com a participação de Isabel Dâmaso, Diretora do Departamento de Design de Equipamento da FBAUL. Por fim, Liliana Conde, Secretária-Geral da ADHP - Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, leciona uma palestra sobre a “Gestão hoteleira e arquitetura: A perspetiva do diretor de hotel”.
Quantas empresas vão marcar presença na Homeing 2022? Qual tem sido a resposta do sector a esta edição? Para esta edição, superamos já o número de empresas presentes da última edição, que marcou o regresso ao formato presencial, após dois anos de pandemia. Temos também expectativas de continuar a atrair mercado um pouco por todo o mundo e estamos otimistas para esta edição, sendo que temos já visitantes inscritos de mais de X países.
A presença menos acentuada de grandes nomes da indústria deriva do contexto económico em que nos encontramos ou de uma mudança estratégica destas organizações? Algumas das grandes empresas que estão já consolidadas há muitas décadas no mercado continuam a querer manter-se no radar e usam as feiras setoriais como plataformas chave na prossecução dos seus negócios. É bastante comum, até por estarem entusiasmados com o regresso das feiras ao formato presencial depois de um longo período de confinamento. Por outro lado, a Exponor tem também procurado encontrar novas formas de renovação de expositores, apostando em “sangue novo”, em novos talentos e promessas do mercado, em trazer mais público internacional, e em marcas que habitualmente não integram circuitos de feiras, como forma de, por um lado, trazermos frescura e novidade ao setor, e, por outro, promover o intercâmbio/diálogo/partilha entre as marcas de grande escala e as de pequena escala.
Nós estamos cientes disso, e é por isso que a Exponor tem procurado ser, também, um promotor dos novos talentos no mercado, dando-lhes palco e oportunidades que os auxiliem a ser mais reconhecidos, a trazer mais competitividade ao mercado e, ainda, a medirem eles próprios o pulso do mercado nestes eventos.
Como é que a crise das matérias-primas tem impactado o setor? Os impactos da inflação nas matérias-primas que servem à construção é uma inevitabilidade à qual o mercado tem de se adaptar. A intenção das feiras passa também por permitir medir o pulso do mercado e criar novas estratégias e parcerias de negócio. E é isso que pretendemos também com a realização da Homeing – no fundo, criar uma possibilidade de networking que permite a discussão e a compreensão daquelas que são as tendências das áreas que participam na feira, o que levará, por sua vez, a que as empresas possam antecipar desafios e avaliar possíveis soluções.
É importante que as feiras sectoriais, e designadamente esta dirigida a um sector que luta por ser mais sustentável, tenham abordagens e focos diferenciadores? Naturalmente que sim. Os profissionais entendem esta exigência cada vez melhor e, entre produtos, projetos ou ideias, têm apresentado soluções realmente inovadoras e visionários. Vivemos numa era muito interessante, cheia de desafios à criatividade e à inovação, que os profissionais, mais consolidados ou mais jovens no mercado, têm procurado abraçar. Na Homeing, serão mostradas muitas soluções que cumprem com os pressupostos ambientalistas e de sustentabilidade, numa área em que os desafios nesse sentido tendem a ser maiores. A construção e a arquitetura tendem a debruçar-se sobre projetos que devem perdurar no tempo, mantendo sempre a qualidade e a segurança dos seus utilizadores. Considerando esta enorme responsabilidade, torna-se deveras interessa recorrer a plataformas como as feiras setoriais par
Publicado
**Amélia Estêvão,
Diretora de Marketing da Exponor**
Autor da entrevista | Anteprojectos
Como se organiza a nova edição da Homeing? Esta edição surge sobre o tema Metamorphosis, referindo-se à mudança e à transformação que começa no interior dos espaços, de uma forma adaptada à evolução individual, dentro das necessidades, expectativas e ambições de cada um.
Este tema está representado na feira através do próprio ADN dos expositores, que operam precisamente com a missão de fazer colidir com as tendências do mercado com os novos perfis de cada individuo.
A feira organiza-se em seis áreas de exposição (mobiliário, iluminação, acessórios/banho, tecidos de decoração/revestimentos, tapeçarias/têxteis e soluções de projeto), sendo que, entre as marcas presentes, estarão a Pombo, a Azulima, a Richimi, a Sancovedras, a Arch Valadares, a Bplan, a Horus Collection, a Sorema, a Barreiros & Barreiros e as Tapeçarias Ferreira de Sá.
Porquê em Lisboa? A Exponor Exhibitions é uma entidade autónoma do centro de exposições Exponor e, nesse sentido, estudamos constantemente as melhores soluções para cada conceito de evento. Realizarmos a Homeing em Lisboa significa promovermos mais proximidade e oportunidades para empresas e profissionais que estão localizados mais a sul do país. O Pavilhão Carlos Lopes tem já recebido outras edições de sucesso desta feira, e nós, enquanto entidade de referência nacional na promoção de certames distintos, acreditamos que faz sentido darmos continuidade a esta estratégia e a levar oportunidades para todos de norte a sul do país.
Porquê “renovada” Homeing? O que trará de novo? Esta edição marca a 7ª Homeing e estamos, como sempre, à espera de dezenas de marcas e centenas de profissionais de design e decoração de interiores para apresentarem as suas soluções, em linha com as novas tendências e novidades dos mercados residencial, hoteleiro e do turismo.
Este ano implementamos várias novas dinâmicas, áreas, talks e muitas marcas de referência nos seus respetivos segmentos de atuação para mantermos o formato da feira sempre atualizado.
Um desses exemplos é a introdução de uma área ligada ao upcycling, dedicado às marcas que apresentam soluções eco-friendly em segmentos de mercado voltados para a decoração e design de interiores. Um desses exemplos é a Saint Gobain, que estará presente com a marca Weber, através de soluções de construção fortemente distinguidas no mercado pelo seu lado inovador e sustentável.
A ideia de termos esta área passa muito pela certeza de que a sustentabilidade é a maior palavra ordem nas exigências atuais do mercado e que esta é uma oportunidade para as marcas traduzirem, também, o seu know how e visão nesse sentido. O upcycling traduz-se precisamente no dar vida a desperdícios, numa reutilização criativa. Automaticamente, sentimos que era uma área que poderia ser muito interessante de explorarmos mais nesta edição e que colide totalmente com uma das maiores tendências atuais.
Relativamente ao espaço “Let’s Talk About”, quem marcará presença no programa de palestras? Com foco na sustentabilidade, o programa de palestras do evento – “Let’s Talk About” - conta com a presença de oradores de referência como Ana Marçal, Fundadora da IAM Interiores, Margarida Carnall Feio, Fundadora da Maggie Interiores e Jorge Dias, Engenheiro Técnico na Sanconvedras, que irão debater “A sustentabilidade no design e os desafios para a próxima década”.
Por sua vez, Ricardo Sebastião, Diretor Executivo da AIPI - Associação dos Industriais Portugueses de Iluminação, modera o debate sobre “Desafios do Design Circular nas empresas”, com a presença de Ana Mestre, Professora Auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), que reflete sobre “Design Circular & Bio Estratégias para a Circularidade” e de Patrícia Valinho, Fundadora da Dedal e Rui Rodrigues, Designer, que focam prós e contras para as empresas de iluminação. Segue-se um debate com a participação de Isabel Dâmaso, Diretora do Departamento de Design de Equipamento da FBAUL. Por fim, Liliana Conde, Secretária-Geral da ADHP - Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, leciona uma palestra sobre a “Gestão hoteleira e arquitetura: A perspetiva do diretor de hotel”.
Quantas empresas vão marcar presença na Homeing 2022? Qual tem sido a resposta do sector a esta edição? Para esta edição, superamos já o número de empresas presentes da última edição, que marcou o regresso ao formato presencial, após dois anos de pandemia. Temos também expectativas de continuar a atrair mercado um pouco por todo o mundo e estamos otimistas para esta edição, sendo que temos já visitantes inscritos de mais de X países.
A presença menos acentuada de grandes nomes da indústria deriva do contexto económico em que nos encontramos ou de uma mudança estratégica destas organizações? Algumas das grandes empresas que estão já consolidadas há muitas décadas no mercado continuam a querer manter-se no radar e usam as feiras setoriais como plataformas chave na prossecução dos seus negócios. É bastante comum, até por estarem entusiasmados com o regresso das feiras ao formato presencial depois de um longo período de confinamento. Por outro lado, a Exponor tem também procurado encontrar novas formas de renovação de expositores, apostando em “sangue novo”, em novos talentos e promessas do mercado, em trazer mais público internacional, e em marcas que habitualmente não integram circuitos de feiras, como forma de, por um lado, trazermos frescura e novidade ao setor, e, por outro, promover o intercâmbio/diálogo/partilha entre as marcas de grande escala e as de pequena escala.
Nós estamos cientes disso, e é por isso que a Exponor tem procurado ser, também, um promotor dos novos talentos no mercado, dando-lhes palco e oportunidades que os auxiliem a ser mais reconhecidos, a trazer mais competitividade ao mercado e, ainda, a medirem eles próprios o pulso do mercado nestes eventos.
Como é que a crise das matérias-primas tem impactado o setor? Os impactos da inflação nas matérias-primas que servem à construção é uma inevitabilidade à qual o mercado tem de se adaptar. A intenção das feiras passa também por permitir medir o pulso do mercado e criar novas estratégias e parcerias de negócio. E é isso que pretendemos também com a realização da Homeing – no fundo, criar uma possibilidade de networking que permite a discussão e a compreensão daquelas que são as tendências das áreas que participam na feira, o que levará, por sua vez, a que as empresas possam antecipar desafios e avaliar possíveis soluções.
É importante que as feiras sectoriais, e designadamente esta dirigida a um sector que luta por ser mais sustentável, tenham abordagens e focos diferenciadores? Naturalmente que sim. Os profissionais entendem esta exigência cada vez melhor e, entre produtos, projetos ou ideias, têm apresentado soluções realmente inovadoras e visionários. Vivemos numa era muito interessante, cheia de desafios à criatividade e à inovação, que os profissionais, mais consolidados ou mais jovens no mercado, têm procurado abraçar. Na Homeing, serão mostradas muitas soluções que cumprem com os pressupostos ambientalistas e de sustentabilidade, numa área em que os desafios nesse sentido tendem a ser maiores. A construção e a arquitetura tendem a debruçar-se sobre projetos que devem perdurar no tempo, mantendo sempre a qualidade e a segurança dos seus utilizadores. Considerando esta enorme responsabilidade, torna-se deveras interessa recorrer a plataformas como as feiras setoriais par