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Decorreu no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, na passada quinta-feira, dia 17 de outubro. Na categoria "Reabilitação Arquitetónica" o vencedor foi "Museu Aristides Sousa Mendes", Arq. Susana Rosmaninho e Arq. Pedro Azevedo, atelier Rosmaninho+Azevedo - Arquitetos.
O prémio foi entregue pelo Nuno Baltazar Director de Loja do Leroy Merlin Pro.
CASA DO PASSAL – MUSEU ARISTIDES DE SOUSA MENDES
I. abordagem
Este projecto surge na sequência de um concurso público de concepção e após uma série de intervenções de fundo na casa, efectuadas directamente pelos serviços do Estado.
O facto de estarmos perante um edifício, monumento nacional, com inegáveis valores arquitectónicos e ainda mais valores históricos, imateriais e civilizacionais, após todas as diversas transformações, orientamo-nos no sentido de procurar preservar e reintroduzir ponderada e criticamente elementos de restauro, conservação e intervenção contemporânea, buscando a maior coerência possível e não defraudar as expectativas da ideia de uma casa.
II. sobre o programa
A intervenção explora a complementaridade entre todas as construções existentes e a quinta. Foi proposta a criação de uma plataforma exterior capaz de organizar o acesso ao novo edifício do auditório (antiga garagem), à nova recepção da casa (na antiga cozinha) e à quinta no ponto em que as duas construções quase se tocam.
A antiga garagem no piso 0 irá ser ocupada por um pequeno auditório para 60 pessoas e no piso 1 serão instalados os serviços de apoio ao funcionamento da casa e das suas actividades, nomeadamente vestiários e copa.
O programa na casa apropria-se da estratigrafia existente na organização das funções.
Genericamente no piso -1 (cave) o projecto prevê a colocação de todas as instalações técnicas necessárias ao funcionamento do edifício.
O piso 0 articula o maior número de funções públicas e de carácter mais colectivo e aberto. A proposta mantém a entrada cerimonial e centrada com o corpo principal da casa para um uso mais solene e em ocasiões especiais com um protocolo próprio e adequado caso a caso. O percurso dos visitantes, após a passagem pela recepção, inicia-se no volume principal da casa num espaço “rótula” que articula as circulações verticais e as questões da mobilidade condicionada. À excepção dos pequenos espaços nas traseiras da escadaria principal, todo o restante piso é transformado em espaço expositivo.
O piso 1 segue os princípios funcionais do primeiro e acolhe o circuito da exposição na compartimentação da casa, terminando o percurso por cima da recepção com a sala para exposições temporárias, ligada directamente com a recepção por uma nova escada.
O piso 2 é essencialmente dedicado aos espaços para o centro de documentação e espaços da Fundação Aristides de Sousa Mendes.
O projecto de arquitectura desenvolvido foi também informado por um guião museológico prévio, construído por nós em paralelo – arquitectos - que permitiu saber o que desenhar e com que intuito. Este documento, posteriormente viria a ser continuado e aprofundado pelas respectivas equipas de curadoria e museografia.
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Decorreu no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, na passada quinta-feira, dia 17 de outubro. Na categoria "Reabilitação Arquitetónica" o vencedor foi "Museu Aristides Sousa Mendes", Arq. Susana Rosmaninho e Arq. Pedro Azevedo, atelier Rosmaninho+Azevedo - Arquitetos.
O prémio foi entregue pelo Nuno Baltazar Director de Loja do Leroy Merlin Pro.
CASA DO PASSAL – MUSEU ARISTIDES DE SOUSA MENDES
I. abordagem
Este projecto surge na sequência de um concurso público de concepção e após uma série de intervenções de fundo na casa, efectuadas directamente pelos serviços do Estado.
O facto de estarmos perante um edifício, monumento nacional, com inegáveis valores arquitectónicos e ainda mais valores históricos, imateriais e civilizacionais, após todas as diversas transformações, orientamo-nos no sentido de procurar preservar e reintroduzir ponderada e criticamente elementos de restauro, conservação e intervenção contemporânea, buscando a maior coerência possível e não defraudar as expectativas da ideia de uma casa.
II. sobre o programa
A intervenção explora a complementaridade entre todas as construções existentes e a quinta. Foi proposta a criação de uma plataforma exterior capaz de organizar o acesso ao novo edifício do auditório (antiga garagem), à nova recepção da casa (na antiga cozinha) e à quinta no ponto em que as duas construções quase se tocam.
A antiga garagem no piso 0 irá ser ocupada por um pequeno auditório para 60 pessoas e no piso 1 serão instalados os serviços de apoio ao funcionamento da casa e das suas actividades, nomeadamente vestiários e copa.
O programa na casa apropria-se da estratigrafia existente na organização das funções.
Genericamente no piso -1 (cave) o projecto prevê a colocação de todas as instalações técnicas necessárias ao funcionamento do edifício.
O piso 0 articula o maior número de funções públicas e de carácter mais colectivo e aberto. A proposta mantém a entrada cerimonial e centrada com o corpo principal da casa para um uso mais solene e em ocasiões especiais com um protocolo próprio e adequado caso a caso. O percurso dos visitantes, após a passagem pela recepção, inicia-se no volume principal da casa num espaço “rótula” que articula as circulações verticais e as questões da mobilidade condicionada. À excepção dos pequenos espaços nas traseiras da escadaria principal, todo o restante piso é transformado em espaço expositivo.
O piso 1 segue os princípios funcionais do primeiro e acolhe o circuito da exposição na compartimentação da casa, terminando o percurso por cima da recepção com a sala para exposições temporárias, ligada directamente com a recepção por uma nova escada.
O piso 2 é essencialmente dedicado aos espaços para o centro de documentação e espaços da Fundação Aristides de Sousa Mendes.
O projecto de arquitectura desenvolvido foi também informado por um guião museológico prévio, construído por nós em paralelo – arquitectos - que permitiu saber o que desenhar e com que intuito. Este documento, posteriormente viria a ser continuado e aprofundado pelas respectivas equipas de curadoria e museografia.
Publicado
Decorreu no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, na passada quinta-feira, dia 17 de outubro. Na categoria "Reabilitação Arquitetónica" o vencedor foi "Museu Aristides Sousa Mendes", Arq. Susana Rosmaninho e Arq. Pedro Azevedo, atelier Rosmaninho+Azevedo - Arquitetos.
O prémio foi entregue pelo Nuno Baltazar Director de Loja do Leroy Merlin Pro.
CASA DO PASSAL – MUSEU ARISTIDES DE SOUSA MENDES
I. abordagem
Este projecto surge na sequência de um concurso público de concepção e após uma série de intervenções de fundo na casa, efectuadas directamente pelos serviços do Estado.
O facto de estarmos perante um edifício, monumento nacional, com inegáveis valores arquitectónicos e ainda mais valores históricos, imateriais e civilizacionais, após todas as diversas transformações, orientamo-nos no sentido de procurar preservar e reintroduzir ponderada e criticamente elementos de restauro, conservação e intervenção contemporânea, buscando a maior coerência possível e não defraudar as expectativas da ideia de uma casa.
II. sobre o programa
A intervenção explora a complementaridade entre todas as construções existentes e a quinta. Foi proposta a criação de uma plataforma exterior capaz de organizar o acesso ao novo edifício do auditório (antiga garagem), à nova recepção da casa (na antiga cozinha) e à quinta no ponto em que as duas construções quase se tocam.
A antiga garagem no piso 0 irá ser ocupada por um pequeno auditório para 60 pessoas e no piso 1 serão instalados os serviços de apoio ao funcionamento da casa e das suas actividades, nomeadamente vestiários e copa.
O programa na casa apropria-se da estratigrafia existente na organização das funções.
Genericamente no piso -1 (cave) o projecto prevê a colocação de todas as instalações técnicas necessárias ao funcionamento do edifício.
O piso 0 articula o maior número de funções públicas e de carácter mais colectivo e aberto. A proposta mantém a entrada cerimonial e centrada com o corpo principal da casa para um uso mais solene e em ocasiões especiais com um protocolo próprio e adequado caso a caso. O percurso dos visitantes, após a passagem pela recepção, inicia-se no volume principal da casa num espaço “rótula” que articula as circulações verticais e as questões da mobilidade condicionada. À excepção dos pequenos espaços nas traseiras da escadaria principal, todo o restante piso é transformado em espaço expositivo.
O piso 1 segue os princípios funcionais do primeiro e acolhe o circuito da exposição na compartimentação da casa, terminando o percurso por cima da recepção com a sala para exposições temporárias, ligada directamente com a recepção por uma nova escada.
O piso 2 é essencialmente dedicado aos espaços para o centro de documentação e espaços da Fundação Aristides de Sousa Mendes.
O projecto de arquitectura desenvolvido foi também informado por um guião museológico prévio, construído por nós em paralelo – arquitectos - que permitiu saber o que desenhar e com que intuito. Este documento, posteriormente viria a ser continuado e aprofundado pelas respectivas equipas de curadoria e museografia.