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Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025

Categoria:  Notícias do Dia > Notícias

Publicado

72ª edição do Barómetro do Turismo IPDT

Painel prevê até 33 milhões de hóspedes e €6,5 mil milhões em proveitos. Falta de recursos humanos é desafio e segurança um valor estratégico

Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo revelam uma expectativa otimista para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do setor apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam adicionalmente desafios que exigem respostas estratégicas. 

Crescimento em hóspedes, dormidas e proveitos

No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões[1]. As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projetarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões[2]. Este contexto sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros[3].

 

Fatores positivos para o turismo em 2025

Relativamente aos fatores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos respondentes, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, refletem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atratividade do setor turístico.

 Jorge Costa_presidente IPDT.jpg

Para Jorge Costa, presidente do IPDT, “a previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflete o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às atuais exigências dos viajantes”. E acrescenta: “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da perceção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num ativo estratégico para atrair turistas internacionais”.

 

Escassez de recursos humanos qualificados é o maior desafio

Apesar do cenário encorajador e positivo, o setor enfrenta desafios que podem condicionar o seu desenvolvimento em 2025. A escassez de recursos humanos qualificados destaca-se como um o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro de Turismo do IPDT, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante. A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33% do painel, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos respondentes, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do setor, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

 

Combate à desinformação sobre o “overtourism

Os especialistas alertam ainda para desmistificação da perceção de “overtourism”, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo. Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do setor. A sensibilização e o envolvimento das comunidades locais (22%), a descentralização da carga turística (17%), com foco no desenvolvimento das regiões interiores, e a definição de uma visão clara para o futuro da atividade turística (6%) foram outras das ações identificadas.

 

Como pode Portugal manter-se um destino turístico competitivo?

Para reforçar a competitividade de Portugal enquanto destino turístico, os profissionais do setor destacam duas ações de igual relevância: a promoção turística segmentada e a consolidação da imagem de Portugal como destino de excelência, além da diversificação e requalificação da oferta turística, com foco na sustentabilidade - ambas referidas por 19% dos respondentes. A qualificação das infraestruturas, espaços públicos e a melhoria da mobilidade e acessibilidades foi referida por 16% dos especialistas do IPDT.

Outro aspeto transversal entre as prioridades é a captação e valorização dos profissionais do setor, com 14% dos inquiridos a apontarem a necessidade de melhorar as condições de trabalho e aumentar a competitividade dos serviços. Adicionalmente, 12% defendem que a formação e qualificação dos recursos humanos deve ser uma prioridade, alinhada com o maior desafio identificado para 2025: a escassez de recursos humanos qualificados.

 

Tendências para 2025

Além disso, os membros do Barómetro do Turismo do IPDT identificaram as principais tendências que deverão moldar o comportamento dos viajantes em 2025, destacando preferências que refletem a evolução das expectativas e necessidades do turista moderno. As viagens personalizadas e feitas à medida surgem como a principal tendência (63%), seguidas pela procura de experiências culturais autênticas nas cidades (60%). A segurança, elemento essencial na escolha de destinos, foi referida por 30% dos especialistas.

 

  1. superando os 30 milhões registados em 2023
  2. em linha com os 77,2 milhões de dormidas registadas em 2023
  3. face aos 5,7 mil milhões alcançados em 2023

 

Anuário completo com Barómetro 2025.pdf

Gestão Eficiente.pdf

Mais Informações:

www.ipdt.pt

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aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025

Categoria:  Notícias do Dia > Notícias

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72ª edição do Barómetro do Turismo IPDT

Painel prevê até 33 milhões de hóspedes e €6,5 mil milhões em proveitos. Falta de recursos humanos é desafio e segurança um valor estratégico

Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo revelam uma expectativa otimista para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do setor apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam adicionalmente desafios que exigem respostas estratégicas. 

Crescimento em hóspedes, dormidas e proveitos

No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões[1]. As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projetarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões[2]. Este contexto sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros[3].

 

Fatores positivos para o turismo em 2025

Relativamente aos fatores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos respondentes, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, refletem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atratividade do setor turístico.

 Jorge Costa_presidente IPDT.jpg

Para Jorge Costa, presidente do IPDT, “a previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflete o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às atuais exigências dos viajantes”. E acrescenta: “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da perceção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num ativo estratégico para atrair turistas internacionais”.

 

Escassez de recursos humanos qualificados é o maior desafio

Apesar do cenário encorajador e positivo, o setor enfrenta desafios que podem condicionar o seu desenvolvimento em 2025. A escassez de recursos humanos qualificados destaca-se como um o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro de Turismo do IPDT, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante. A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33% do painel, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos respondentes, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do setor, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

 

Combate à desinformação sobre o “overtourism

Os especialistas alertam ainda para desmistificação da perceção de “overtourism”, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo. Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do setor. A sensibilização e o envolvimento das comunidades locais (22%), a descentralização da carga turística (17%), com foco no desenvolvimento das regiões interiores, e a definição de uma visão clara para o futuro da atividade turística (6%) foram outras das ações identificadas.

 

Como pode Portugal manter-se um destino turístico competitivo?

Para reforçar a competitividade de Portugal enquanto destino turístico, os profissionais do setor destacam duas ações de igual relevância: a promoção turística segmentada e a consolidação da imagem de Portugal como destino de excelência, além da diversificação e requalificação da oferta turística, com foco na sustentabilidade - ambas referidas por 19% dos respondentes. A qualificação das infraestruturas, espaços públicos e a melhoria da mobilidade e acessibilidades foi referida por 16% dos especialistas do IPDT.

Outro aspeto transversal entre as prioridades é a captação e valorização dos profissionais do setor, com 14% dos inquiridos a apontarem a necessidade de melhorar as condições de trabalho e aumentar a competitividade dos serviços. Adicionalmente, 12% defendem que a formação e qualificação dos recursos humanos deve ser uma prioridade, alinhada com o maior desafio identificado para 2025: a escassez de recursos humanos qualificados.

 

Tendências para 2025

Além disso, os membros do Barómetro do Turismo do IPDT identificaram as principais tendências que deverão moldar o comportamento dos viajantes em 2025, destacando preferências que refletem a evolução das expectativas e necessidades do turista moderno. As viagens personalizadas e feitas à medida surgem como a principal tendência (63%), seguidas pela procura de experiências culturais autênticas nas cidades (60%). A segurança, elemento essencial na escolha de destinos, foi referida por 30% dos especialistas.

 

  1. superando os 30 milhões registados em 2023
  2. em linha com os 77,2 milhões de dormidas registadas em 2023
  3. face aos 5,7 mil milhões alcançados em 2023

 

Anuário completo com Barómetro 2025.pdf

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Painel prevê até 33 milhões de hóspedes e €6,5 mil milhões em proveitos. Falta de recursos humanos é desafio e segurança um valor estratégico

Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo revelam uma expectativa otimista para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do setor apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam adicionalmente desafios que exigem respostas estratégicas. 

Crescimento em hóspedes, dormidas e proveitos

No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões[1]. As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projetarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões[2]. Este contexto sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros[3].

 

Fatores positivos para o turismo em 2025

Relativamente aos fatores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos respondentes, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, refletem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atratividade do setor turístico.

 Jorge Costa_presidente IPDT.jpg

Para Jorge Costa, presidente do IPDT, “a previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflete o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às atuais exigências dos viajantes”. E acrescenta: “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da perceção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num ativo estratégico para atrair turistas internacionais”.

 

Escassez de recursos humanos qualificados é o maior desafio

Apesar do cenário encorajador e positivo, o setor enfrenta desafios que podem condicionar o seu desenvolvimento em 2025. A escassez de recursos humanos qualificados destaca-se como um o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro de Turismo do IPDT, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante. A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33% do painel, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos respondentes, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do setor, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

 

Combate à desinformação sobre o “overtourism

Os especialistas alertam ainda para desmistificação da perceção de “overtourism”, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo. Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do setor. A sensibilização e o envolvimento das comunidades locais (22%), a descentralização da carga turística (17%), com foco no desenvolvimento das regiões interiores, e a definição de uma visão clara para o futuro da atividade turística (6%) foram outras das ações identificadas.

 

Como pode Portugal manter-se um destino turístico competitivo?

Para reforçar a competitividade de Portugal enquanto destino turístico, os profissionais do setor destacam duas ações de igual relevância: a promoção turística segmentada e a consolidação da imagem de Portugal como destino de excelência, além da diversificação e requalificação da oferta turística, com foco na sustentabilidade - ambas referidas por 19% dos respondentes. A qualificação das infraestruturas, espaços públicos e a melhoria da mobilidade e acessibilidades foi referida por 16% dos especialistas do IPDT.

Outro aspeto transversal entre as prioridades é a captação e valorização dos profissionais do setor, com 14% dos inquiridos a apontarem a necessidade de melhorar as condições de trabalho e aumentar a competitividade dos serviços. Adicionalmente, 12% defendem que a formação e qualificação dos recursos humanos deve ser uma prioridade, alinhada com o maior desafio identificado para 2025: a escassez de recursos humanos qualificados.

 

Tendências para 2025

Além disso, os membros do Barómetro do Turismo do IPDT identificaram as principais tendências que deverão moldar o comportamento dos viajantes em 2025, destacando preferências que refletem a evolução das expectativas e necessidades do turista moderno. As viagens personalizadas e feitas à medida surgem como a principal tendência (63%), seguidas pela procura de experiências culturais autênticas nas cidades (60%). A segurança, elemento essencial na escolha de destinos, foi referida por 30% dos especialistas.

 

  1. superando os 30 milhões registados em 2023
  2. em linha com os 77,2 milhões de dormidas registadas em 2023
  3. face aos 5,7 mil milhões alcançados em 2023

 

Anuário completo com Barómetro 2025.pdf

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