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Do programa
Trata-se de construir um conjunto habitacional num terreno com uma área total de 1431 m2.
O conjunto é composto por quatro habitações unifamiliares, duas de tipologia T2 e outras duas de tipologia T3, programaticamente independentes, mas funcionalmente ligadas entre si. Desta forma o programa é organizado de igual modo para todas as habitações, em dois pisos, com a área social no piso térreo e a zona íntima e reservada no primeiro piso.
As tipologias T2 são compostas, no piso térreo, por sala de estar com área de refeições, cozinha, despensa e área de tratamento de roupa e instalação sanitária comum. No primeiro piso existem dois quartos, ambos com vestíbulo e instalação sanitária privativa.
As tipologias T3 são compostas, no piso térreo, por sala de estar com área de refeições, cozinha, quarto/escritório com instalação sanitária privativa, instalação sanitária comum, despensa e área de tratamento de roupa. No primeiro piso existem dois quartos, ambos com vestíbulo e instalação sanitária privativa.
No piso térreo existem ainda garagens fechadas que servem individualmente as habitações, complementadas por espaços exteriores de estacionamento comum, e áreas técnicas com acesso pelo exterior.Da integração local
A envolvente próxima do terreno destinado ao projecto apresenta um tecido urbano fragmentado e disperso, onde não são perceptíveis princípios fortes na organização espacial urbana. Por esta razão, procurou-se para o conjunto de habitações, um desenho claro, geometricamente forte e volumetricamente ajustado ao local, com o intuito de caracterizar uma avenida estruturante como é a avenida de S. Mateus, procurando sempre estabelecer as continuidades possíveis com as construções adjacentes e potenciar futuras expansões.
O conjunto de habitações proposto desenvolve-se em dois volumes principais, lateralmente alinhados com a estrada principal e voltados para o espaço livre envolvente, seccionados, em três dos quatro alçados, por vãos de iluminação com o propósito de maximizar a exposição solar dos espaços privilegiados a Sul por um lado, e permitir flexibilidade de exposição a Nascente/Poente de acordo com a vontade de futuros utilizadores nos espaços privados por outro.
Após acesso pela entrada comum, o acesso principal às habitações localiza-se no piso O, ao longo do percurso pedonal, numa posição central aos dois corpos principais, ligeiramente acima da cota da estrada. Para todas as tipologias, no átrio de entrada, com pé-direito duplo, estabelecem-se as ligações com as salas comuns e os acessos verticais aos pisos superiores.
No corpo mais a Nascente, com o alçado para a estrada principal, é definida uma habitação que no piso 0 engloba a Sala Comum a Sul, com comunicação para a Cozinha a Nascente. No espaço central deste piso é definido um espaço de distribuição, com início na Cozinha, que dá acesso a todas as áreas reservadas como o espaço de tratamento de roupa, Instalação Sanitária de serviço e acesso à Garagem, ligando funcionalmente os espaços entre si. Este espaço de distribuição é rematado pelo acesso ao espaço de Escritório/ Quarto também virado a Nascente e com Instalação Sanitária privativa. Ainda neste corpo, no piso 1, são definidos dois Quartos, um virado a Nascente e a Sul a partir de um poço de luz interior e a Suite virada a Sul, ambos com Instalação Sanitária privativa.
No corpo oposto, na fachada a Poente, define-se a mesma tipologia e o mesmo princípio de funcionamento alterando apenas a orientação dos espaços que na tipologia anterior estavam a Nascente. Nesta habitação os espaços viram-se para Poente e para a paisagem, à excepção da Sala Comum e da Suite, em que a orientação a Sul é mantida.
Entre estas duas tipologias, outras duas com os mesmos princípios de funcionamento e orientação solar, com a diferença de não haver Escritório/Quarto no piso O. Nestas tipologias as Salas Comuns e as Suites estão também viradas a Sul, e tirando partido da distância entre os dois corpos principais, os restantes espaços recebem igualmente iluminação natural e estão virados a Nascente ou Poente respectivamente.
A Norte os dois corpos ligam-se formalmente, ao nível da rua, através de um outro, perpendicular a ambos, que define o espaço de estacionamento e circulação automóvel. Ainda neste corpo, virado para a zona de circulação automóvel estão Áreas Técnicas comuns às habitações que permitem o acesso e manutenção sem perturbar o funcionamento dos espaços exteriores de lazer comuns.
Bruno Bento | Arquitecto Coordenador
Bruno Bento nasce a 30 de Janeiro de 1981, em Cantanhede.
No ano 2000 ingressa no Curso de Arquitectura do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde completa em 2008 a licenciatura (15 valores), no regime pré-bolonha, com a apresentação da Prova Final de Licenciatura da Arquitectura, experiências entre claustro e o atelier (17 valores), baseada na experiência de trabalho de atelier.
É membro efectivo da Ordem dos Arquitectos, e desde Dezembro de 2009, fundador e coordenador do atelier bbento arquitectos ®, composto por uma equipa criativa, dinâmica e multidisciplinar, onde se adopta uma metodologia de trabalho baseada nas diferentes fases do Projecto, apoiada pelos meios tecnológicos actuais e cimentada pela importância da relação Cliente/Arquitecto que estabelecemos projectos em curso Conjunto de Habitações Unifamiliares, Murtosa – Projecto de Licenciamento e Execução Reabilitação e Ampliação de Habitação Unifamiliar, Lorvão – Projecto de Licenciamento Nova Sede para Empresa, Penacova – Projecto de Licenciamento e Execução
Conjunto de Habitações Unifamiliares, Cantanhede – Estudo Prévio
Publicado
Do programa
Trata-se de construir um conjunto habitacional num terreno com uma área total de 1431 m2.
O conjunto é composto por quatro habitações unifamiliares, duas de tipologia T2 e outras duas de tipologia T3, programaticamente independentes, mas funcionalmente ligadas entre si. Desta forma o programa é organizado de igual modo para todas as habitações, em dois pisos, com a área social no piso térreo e a zona íntima e reservada no primeiro piso.
As tipologias T2 são compostas, no piso térreo, por sala de estar com área de refeições, cozinha, despensa e área de tratamento de roupa e instalação sanitária comum. No primeiro piso existem dois quartos, ambos com vestíbulo e instalação sanitária privativa.
As tipologias T3 são compostas, no piso térreo, por sala de estar com área de refeições, cozinha, quarto/escritório com instalação sanitária privativa, instalação sanitária comum, despensa e área de tratamento de roupa. No primeiro piso existem dois quartos, ambos com vestíbulo e instalação sanitária privativa.
No piso térreo existem ainda garagens fechadas que servem individualmente as habitações, complementadas por espaços exteriores de estacionamento comum, e áreas técnicas com acesso pelo exterior.Da integração local
A envolvente próxima do terreno destinado ao projecto apresenta um tecido urbano fragmentado e disperso, onde não são perceptíveis princípios fortes na organização espacial urbana. Por esta razão, procurou-se para o conjunto de habitações, um desenho claro, geometricamente forte e volumetricamente ajustado ao local, com o intuito de caracterizar uma avenida estruturante como é a avenida de S. Mateus, procurando sempre estabelecer as continuidades possíveis com as construções adjacentes e potenciar futuras expansões.
O conjunto de habitações proposto desenvolve-se em dois volumes principais, lateralmente alinhados com a estrada principal e voltados para o espaço livre envolvente, seccionados, em três dos quatro alçados, por vãos de iluminação com o propósito de maximizar a exposição solar dos espaços privilegiados a Sul por um lado, e permitir flexibilidade de exposição a Nascente/Poente de acordo com a vontade de futuros utilizadores nos espaços privados por outro.
Após acesso pela entrada comum, o acesso principal às habitações localiza-se no piso O, ao longo do percurso pedonal, numa posição central aos dois corpos principais, ligeiramente acima da cota da estrada. Para todas as tipologias, no átrio de entrada, com pé-direito duplo, estabelecem-se as ligações com as salas comuns e os acessos verticais aos pisos superiores.
No corpo mais a Nascente, com o alçado para a estrada principal, é definida uma habitação que no piso 0 engloba a Sala Comum a Sul, com comunicação para a Cozinha a Nascente. No espaço central deste piso é definido um espaço de distribuição, com início na Cozinha, que dá acesso a todas as áreas reservadas como o espaço de tratamento de roupa, Instalação Sanitária de serviço e acesso à Garagem, ligando funcionalmente os espaços entre si. Este espaço de distribuição é rematado pelo acesso ao espaço de Escritório/ Quarto também virado a Nascente e com Instalação Sanitária privativa. Ainda neste corpo, no piso 1, são definidos dois Quartos, um virado a Nascente e a Sul a partir de um poço de luz interior e a Suite virada a Sul, ambos com Instalação Sanitária privativa.
No corpo oposto, na fachada a Poente, define-se a mesma tipologia e o mesmo princípio de funcionamento alterando apenas a orientação dos espaços que na tipologia anterior estavam a Nascente. Nesta habitação os espaços viram-se para Poente e para a paisagem, à excepção da Sala Comum e da Suite, em que a orientação a Sul é mantida.
Entre estas duas tipologias, outras duas com os mesmos princípios de funcionamento e orientação solar, com a diferença de não haver Escritório/Quarto no piso O. Nestas tipologias as Salas Comuns e as Suites estão também viradas a Sul, e tirando partido da distância entre os dois corpos principais, os restantes espaços recebem igualmente iluminação natural e estão virados a Nascente ou Poente respectivamente.
A Norte os dois corpos ligam-se formalmente, ao nível da rua, através de um outro, perpendicular a ambos, que define o espaço de estacionamento e circulação automóvel. Ainda neste corpo, virado para a zona de circulação automóvel estão Áreas Técnicas comuns às habitações que permitem o acesso e manutenção sem perturbar o funcionamento dos espaços exteriores de lazer comuns.
Bruno Bento | Arquitecto Coordenador
Bruno Bento nasce a 30 de Janeiro de 1981, em Cantanhede.
No ano 2000 ingressa no Curso de Arquitectura do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde completa em 2008 a licenciatura (15 valores), no regime pré-bolonha, com a apresentação da Prova Final de Licenciatura da Arquitectura, experiências entre claustro e o atelier (17 valores), baseada na experiência de trabalho de atelier.
É membro efectivo da Ordem dos Arquitectos, e desde Dezembro de 2009, fundador e coordenador do atelier bbento arquitectos ®, composto por uma equipa criativa, dinâmica e multidisciplinar, onde se adopta uma metodologia de trabalho baseada nas diferentes fases do Projecto, apoiada pelos meios tecnológicos actuais e cimentada pela importância da relação Cliente/Arquitecto que estabelecemos projectos em curso Conjunto de Habitações Unifamiliares, Murtosa – Projecto de Licenciamento e Execução Reabilitação e Ampliação de Habitação Unifamiliar, Lorvão – Projecto de Licenciamento Nova Sede para Empresa, Penacova – Projecto de Licenciamento e Execução
Conjunto de Habitações Unifamiliares, Cantanhede – Estudo Prévio
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Do programa
Trata-se de construir um conjunto habitacional num terreno com uma área total de 1431 m2.
O conjunto é composto por quatro habitações unifamiliares, duas de tipologia T2 e outras duas de tipologia T3, programaticamente independentes, mas funcionalmente ligadas entre si. Desta forma o programa é organizado de igual modo para todas as habitações, em dois pisos, com a área social no piso térreo e a zona íntima e reservada no primeiro piso.
As tipologias T2 são compostas, no piso térreo, por sala de estar com área de refeições, cozinha, despensa e área de tratamento de roupa e instalação sanitária comum. No primeiro piso existem dois quartos, ambos com vestíbulo e instalação sanitária privativa.
As tipologias T3 são compostas, no piso térreo, por sala de estar com área de refeições, cozinha, quarto/escritório com instalação sanitária privativa, instalação sanitária comum, despensa e área de tratamento de roupa. No primeiro piso existem dois quartos, ambos com vestíbulo e instalação sanitária privativa.
No piso térreo existem ainda garagens fechadas que servem individualmente as habitações, complementadas por espaços exteriores de estacionamento comum, e áreas técnicas com acesso pelo exterior.Da integração local
A envolvente próxima do terreno destinado ao projecto apresenta um tecido urbano fragmentado e disperso, onde não são perceptíveis princípios fortes na organização espacial urbana. Por esta razão, procurou-se para o conjunto de habitações, um desenho claro, geometricamente forte e volumetricamente ajustado ao local, com o intuito de caracterizar uma avenida estruturante como é a avenida de S. Mateus, procurando sempre estabelecer as continuidades possíveis com as construções adjacentes e potenciar futuras expansões.
O conjunto de habitações proposto desenvolve-se em dois volumes principais, lateralmente alinhados com a estrada principal e voltados para o espaço livre envolvente, seccionados, em três dos quatro alçados, por vãos de iluminação com o propósito de maximizar a exposição solar dos espaços privilegiados a Sul por um lado, e permitir flexibilidade de exposição a Nascente/Poente de acordo com a vontade de futuros utilizadores nos espaços privados por outro.
Após acesso pela entrada comum, o acesso principal às habitações localiza-se no piso O, ao longo do percurso pedonal, numa posição central aos dois corpos principais, ligeiramente acima da cota da estrada. Para todas as tipologias, no átrio de entrada, com pé-direito duplo, estabelecem-se as ligações com as salas comuns e os acessos verticais aos pisos superiores.
No corpo mais a Nascente, com o alçado para a estrada principal, é definida uma habitação que no piso 0 engloba a Sala Comum a Sul, com comunicação para a Cozinha a Nascente. No espaço central deste piso é definido um espaço de distribuição, com início na Cozinha, que dá acesso a todas as áreas reservadas como o espaço de tratamento de roupa, Instalação Sanitária de serviço e acesso à Garagem, ligando funcionalmente os espaços entre si. Este espaço de distribuição é rematado pelo acesso ao espaço de Escritório/ Quarto também virado a Nascente e com Instalação Sanitária privativa. Ainda neste corpo, no piso 1, são definidos dois Quartos, um virado a Nascente e a Sul a partir de um poço de luz interior e a Suite virada a Sul, ambos com Instalação Sanitária privativa.
No corpo oposto, na fachada a Poente, define-se a mesma tipologia e o mesmo princípio de funcionamento alterando apenas a orientação dos espaços que na tipologia anterior estavam a Nascente. Nesta habitação os espaços viram-se para Poente e para a paisagem, à excepção da Sala Comum e da Suite, em que a orientação a Sul é mantida.
Entre estas duas tipologias, outras duas com os mesmos princípios de funcionamento e orientação solar, com a diferença de não haver Escritório/Quarto no piso O. Nestas tipologias as Salas Comuns e as Suites estão também viradas a Sul, e tirando partido da distância entre os dois corpos principais, os restantes espaços recebem igualmente iluminação natural e estão virados a Nascente ou Poente respectivamente.
A Norte os dois corpos ligam-se formalmente, ao nível da rua, através de um outro, perpendicular a ambos, que define o espaço de estacionamento e circulação automóvel. Ainda neste corpo, virado para a zona de circulação automóvel estão Áreas Técnicas comuns às habitações que permitem o acesso e manutenção sem perturbar o funcionamento dos espaços exteriores de lazer comuns.
Bruno Bento | Arquitecto Coordenador
Bruno Bento nasce a 30 de Janeiro de 1981, em Cantanhede.
No ano 2000 ingressa no Curso de Arquitectura do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde completa em 2008 a licenciatura (15 valores), no regime pré-bolonha, com a apresentação da Prova Final de Licenciatura da Arquitectura, experiências entre claustro e o atelier (17 valores), baseada na experiência de trabalho de atelier.
É membro efectivo da Ordem dos Arquitectos, e desde Dezembro de 2009, fundador e coordenador do atelier bbento arquitectos ®, composto por uma equipa criativa, dinâmica e multidisciplinar, onde se adopta uma metodologia de trabalho baseada nas diferentes fases do Projecto, apoiada pelos meios tecnológicos actuais e cimentada pela importância da relação Cliente/Arquitecto que estabelecemos projectos em curso Conjunto de Habitações Unifamiliares, Murtosa – Projecto de Licenciamento e Execução Reabilitação e Ampliação de Habitação Unifamiliar, Lorvão – Projecto de Licenciamento Nova Sede para Empresa, Penacova – Projecto de Licenciamento e Execução
Conjunto de Habitações Unifamiliares, Cantanhede – Estudo Prévio