resultados
Publicado
Referência nacional em serviços psiquiátricos, desde fins do século XIX, o Hospital Ulisses Pernambucano e seu lote densamente arborizado confundem-se com a história e a paisagem da Zona Norte do Recife. A evolução dos estudos médicos, as exigências da Reforma Psiquiátrica e o interesse de diversos sectores da sociedade em apropriar-se daquele espaço, levam este conjunto a um momento de transformação: o Parque da Tamarineira, agora desapropriado, tem o compromisso de abrir-se à cidade, desmistificar a loucura e oferecer à população lazer, cultura e educação ambiental, tudo isto convivendo com atividades hospitalares.
A fim de evitar a segregação espacial e garantir comunicação fluida e direta, as intervenções realizadas buscam clarificar a leitura do Parque e das construções históricas mais significativas através da remoção de barreiras e anexos sem qualidade arquitectónica. Dois grandes eixos – que funcionam como largos passeios públicos – estendem-se desde a entrada principal do Parque, na Avenida Rosa e Silva, até a “Matinha”, valioso exemplar de biodiversidade preservado há décadas.
Entre estes eixos, um labirinto de vegetação arbustiva faz alusão à complexidade dos percursos da mente humana e constitui-se no elemento paisagístico mais forte do projeto: sua estrutura abrigará obras de arte, bancos, espelho d’água e peças interativas que estimularão o caminhar e a descoberta.
Extensos gramados remontam a antiga atmosfera de Sítio, de Pomar Urbano, enquanto playgrounds e equipamentos destinados à prática de exercícios físicos dão dinâmica aos diversos setores do Parque.
O acesso ao Parque também poderá ser feito pela Avenida Norte, o que facilitará a circulação de pedestres entre esta avenida e a Rosa e Silva.
A requalificação do Riacho do Jacarezinho, que atravessa o Parque, é outro ponto fundamental da proposta, pois funcionará como modelo de despoluição de cursos d’água em Recife.
As funções propostas aos edifícios históricos tombados incluem Auditório, Museu e Centro de Convivência de Saúde Mental, esta última prevista no programa da Reforma Psiquiátrica. O Pavilhão da Sustentabilidade, novo bloco construído com metodologia LEED – Leadership in Energy and Environmental Design – abrigará exposições com temáticas voltadas a sustentabilidade e meio-ambiente.
Além disso, será erguido um novo setor hospitalar destinado à Emergência Psiquiátrica, cujo acesso será pela Avenida Cônego Barata.
Sob o aspecto urbanístico, o Parque Público da Tamarineira deverá fazer parte da rota de integração de parques, prevendo a conexão com o Plano Municipal de Parques e o Projeto Capibaribe Melhor. Sugere-se a criação de rotas lindeiras à margem norte do Rio Capibaribe, associadas e compartilhadas a modais não motorizados, o que inclui a melhoria da circulação de pe¬destres e o incentivo ao uso de bicicletas como equipamento de deslocamento. O foco principal desta integração é promover melhoria significativa na qualidade de vida e estimular a apro¬priação do espaço público pela população recifense.
Publicado
Referência nacional em serviços psiquiátricos, desde fins do século XIX, o Hospital Ulisses Pernambucano e seu lote densamente arborizado confundem-se com a história e a paisagem da Zona Norte do Recife. A evolução dos estudos médicos, as exigências da Reforma Psiquiátrica e o interesse de diversos sectores da sociedade em apropriar-se daquele espaço, levam este conjunto a um momento de transformação: o Parque da Tamarineira, agora desapropriado, tem o compromisso de abrir-se à cidade, desmistificar a loucura e oferecer à população lazer, cultura e educação ambiental, tudo isto convivendo com atividades hospitalares.
A fim de evitar a segregação espacial e garantir comunicação fluida e direta, as intervenções realizadas buscam clarificar a leitura do Parque e das construções históricas mais significativas através da remoção de barreiras e anexos sem qualidade arquitectónica. Dois grandes eixos – que funcionam como largos passeios públicos – estendem-se desde a entrada principal do Parque, na Avenida Rosa e Silva, até a “Matinha”, valioso exemplar de biodiversidade preservado há décadas.
Entre estes eixos, um labirinto de vegetação arbustiva faz alusão à complexidade dos percursos da mente humana e constitui-se no elemento paisagístico mais forte do projeto: sua estrutura abrigará obras de arte, bancos, espelho d’água e peças interativas que estimularão o caminhar e a descoberta.
Extensos gramados remontam a antiga atmosfera de Sítio, de Pomar Urbano, enquanto playgrounds e equipamentos destinados à prática de exercícios físicos dão dinâmica aos diversos setores do Parque.
O acesso ao Parque também poderá ser feito pela Avenida Norte, o que facilitará a circulação de pedestres entre esta avenida e a Rosa e Silva.
A requalificação do Riacho do Jacarezinho, que atravessa o Parque, é outro ponto fundamental da proposta, pois funcionará como modelo de despoluição de cursos d’água em Recife.
As funções propostas aos edifícios históricos tombados incluem Auditório, Museu e Centro de Convivência de Saúde Mental, esta última prevista no programa da Reforma Psiquiátrica. O Pavilhão da Sustentabilidade, novo bloco construído com metodologia LEED – Leadership in Energy and Environmental Design – abrigará exposições com temáticas voltadas a sustentabilidade e meio-ambiente.
Além disso, será erguido um novo setor hospitalar destinado à Emergência Psiquiátrica, cujo acesso será pela Avenida Cônego Barata.
Sob o aspecto urbanístico, o Parque Público da Tamarineira deverá fazer parte da rota de integração de parques, prevendo a conexão com o Plano Municipal de Parques e o Projeto Capibaribe Melhor. Sugere-se a criação de rotas lindeiras à margem norte do Rio Capibaribe, associadas e compartilhadas a modais não motorizados, o que inclui a melhoria da circulação de pe¬destres e o incentivo ao uso de bicicletas como equipamento de deslocamento. O foco principal desta integração é promover melhoria significativa na qualidade de vida e estimular a apro¬priação do espaço público pela população recifense.
Publicado
Referência nacional em serviços psiquiátricos, desde fins do século XIX, o Hospital Ulisses Pernambucano e seu lote densamente arborizado confundem-se com a história e a paisagem da Zona Norte do Recife. A evolução dos estudos médicos, as exigências da Reforma Psiquiátrica e o interesse de diversos sectores da sociedade em apropriar-se daquele espaço, levam este conjunto a um momento de transformação: o Parque da Tamarineira, agora desapropriado, tem o compromisso de abrir-se à cidade, desmistificar a loucura e oferecer à população lazer, cultura e educação ambiental, tudo isto convivendo com atividades hospitalares.
A fim de evitar a segregação espacial e garantir comunicação fluida e direta, as intervenções realizadas buscam clarificar a leitura do Parque e das construções históricas mais significativas através da remoção de barreiras e anexos sem qualidade arquitectónica. Dois grandes eixos – que funcionam como largos passeios públicos – estendem-se desde a entrada principal do Parque, na Avenida Rosa e Silva, até a “Matinha”, valioso exemplar de biodiversidade preservado há décadas.
Entre estes eixos, um labirinto de vegetação arbustiva faz alusão à complexidade dos percursos da mente humana e constitui-se no elemento paisagístico mais forte do projeto: sua estrutura abrigará obras de arte, bancos, espelho d’água e peças interativas que estimularão o caminhar e a descoberta.
Extensos gramados remontam a antiga atmosfera de Sítio, de Pomar Urbano, enquanto playgrounds e equipamentos destinados à prática de exercícios físicos dão dinâmica aos diversos setores do Parque.
O acesso ao Parque também poderá ser feito pela Avenida Norte, o que facilitará a circulação de pedestres entre esta avenida e a Rosa e Silva.
A requalificação do Riacho do Jacarezinho, que atravessa o Parque, é outro ponto fundamental da proposta, pois funcionará como modelo de despoluição de cursos d’água em Recife.
As funções propostas aos edifícios históricos tombados incluem Auditório, Museu e Centro de Convivência de Saúde Mental, esta última prevista no programa da Reforma Psiquiátrica. O Pavilhão da Sustentabilidade, novo bloco construído com metodologia LEED – Leadership in Energy and Environmental Design – abrigará exposições com temáticas voltadas a sustentabilidade e meio-ambiente.
Além disso, será erguido um novo setor hospitalar destinado à Emergência Psiquiátrica, cujo acesso será pela Avenida Cônego Barata.
Sob o aspecto urbanístico, o Parque Público da Tamarineira deverá fazer parte da rota de integração de parques, prevendo a conexão com o Plano Municipal de Parques e o Projeto Capibaribe Melhor. Sugere-se a criação de rotas lindeiras à margem norte do Rio Capibaribe, associadas e compartilhadas a modais não motorizados, o que inclui a melhoria da circulação de pe¬destres e o incentivo ao uso de bicicletas como equipamento de deslocamento. O foco principal desta integração é promover melhoria significativa na qualidade de vida e estimular a apro¬priação do espaço público pela população recifense.