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Instabilidade legislativa, dificuldades no processo de licenciamento em Portugal e no acesso à mobilidade, a redução do IVA na construção, a necessidade de um maior formalismo do mercado de arrendamento e salários que não acompanham o valor habitacional foram os principais problemas levantados em painel.
A última conferência deste ciclo do Diário Imobiliário, denominada “No Filters”, terá lugar no dia 12 de novembro, no Prior Velho.
A Conferência Lisboa é para quem realizou-se, ontem, na Sociedade de Geografia de Lisboa, com a participação de especialistas do setor, para partilhar os seus contributos sobre os complexos desafios no mercado da habitação na capital. As novas tecnologias e inovação em todos os segmentos deste mercado surgem como solução para tornar a habitação mais acessível.
A segunda conferência volta a ser um momento único para ouvir as grandes tendências e entender as melhores soluções para responder às urgências no setor da habitação e imobiliário. Fernanda Pedro, Diretora-Geral do Diário Imobiliário, foi a moderadora ativa no debate que reuniu o CEO da Vanguard Signature e Vanguard Properties Portugal, José Cardoso Botelho, o Presidente Executivo da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores (APPII), Hugo Santos Ferreira, e o Presidente da Associação de Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda, e Ricardo Sousa, Administrador e Diretor-Executivo da Marca CENTURY 21 em Portugal e Espanha.
Os desafios à habitação na cidade de Lisboa foi o tema central desta conferência, que teve início com a intervenção de Ricardo Sousa, Administrador e Diretor-Executivo da Marca CENTURY 21 em Portugal e Espanha, constata que “Passados 10 anos, a nossa cidade mudou de escala –deixa de ser uma cidade que compete em Portugal, para ser uma cidade que compete a nível mundial – e para competir a nível mundial temos de deixar muito claro onde é que vamos investir, quem é que estamos a atrair. Hoje assistimos a um movimento das pessoas que vivem em Lisboa, principalmente os mais jovens, que começam a procurar casas fora da cidade.” Nesta linha, José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Signature e Vanguard Properties Portugal, referiu que “Lisboa perdeu um terço da população em 40 anos. As dificuldades no processo de licenciamento em Portugal é um problema para os investidores e o maior problema de Lisboa é o péssimo investimento nos transportes públicos e os custos da construção hoje são incompatíveis com o poder de compra dos portugueses.”
Na ótica dos promotores imobiliários, Hugo Santos Ferreira, Presidente Executivo da APPII, alertou para a atratividade do país relativamente aos investidores estrangeiros “Portugal é uma escolha evidente por questão da segurança, a nossa justiça não funciona, o nosso regime laboral é terrível para as empresas, os nossos programas de investimento e se continuamos neste caminho não seremos tão atrativos nestas matérias.” Salientou ainda que, “Somos um país que começa a ser uma verdadeira capital europeia e acho que nesta última década, com todos estes senãos, o país também muito alavancado pela globalização, internacionalização, também por estes estrangeiros que têm ajudado Portugal a vir para cima, tornou a cidade mais competitiva e o país cresceu nos últimos anos.”
Sobre o impacto do alojamento local em Portugal, Eduardo Miranda, Presidente da Associação de Alojamento Local em Portugal (ALEP) colocou em perspetiva o crescimento dos custos da reabilitação e a necessidade de criar confiança e estabilidade aos investidores, sublinhando que “Precisamos de estabilidade, regras claras e com regulamentação e políticas bem feitas, é possível impulsionar o alojamento local. O alojamento local veio colocar casas que iam ficar fechadas ao serviço da economia, transformaram-se em emprego.”
A tendência de informalidade do mercado de arrendamento em Portugal é uma realidade e Ricardo Sousa, Administrador e Diretor-Executivo da Marca CENTURY 21 em Portugal e Espanha, referiu que “Não temos um mercado de arrendamento primeiro porque na há oferta e porque é um mercado com pouca transparência e quando houver uma oferta mais formal, maior formalismo vamos ter mais pessoas a arrendar. Não faz sentido uma pessoa com menos de 40 anos, que não sabe se vai ter filhos, estar a comprar uma casa. Nós temos de dar essa opção e hoje não existe essa opção pela instabilidade legislativa, estamos permanentemente a alterar as regras, não há perspetiva de futuro e os grandes empresários que podem fazer a diferença dizem não vou investir.”
As novas tecnologias estão a revolucionar o mercado imobiliário e Hugo Santos Ferreira, colocou em perspetiva que podem servir de solução para os crescentes desafios do setor, sublinhando que “Temos de ser todos criativos e inventivos e trazer, realmente, estas novas tecnologias, estas novas possibilidades, novos investidores, é esse o caminho. Utilizar as novas tecnologias nos vários segmentos, financeiro, arquitetónico, construtivo pode ser uma boa forma para resolver o problema da habitação. Acho que este é o caminho e que não pode ser do futuro, tem de ser já e todos devemos lutar por isso.”
Esta é uma iniciativa do Diário Imobiliário e conta com o apoio institucional da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários - APPII, da Escola Superior de Atividades Imobiliárias - ESAI e da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas -AICCOPN e com o patrocínio da Century 21 Portugal, da TECHNAL e da Associação Portuguesa do Alumínio (APAL). A conferência conta com a comunicação da agência Green Media.
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Instabilidade legislativa, dificuldades no processo de licenciamento em Portugal e no acesso à mobilidade, a redução do IVA na construção, a necessidade de um maior formalismo do mercado de arrendamento e salários que não acompanham o valor habitacional foram os principais problemas levantados em painel.
A última conferência deste ciclo do Diário Imobiliário, denominada “No Filters”, terá lugar no dia 12 de novembro, no Prior Velho.
A Conferência Lisboa é para quem realizou-se, ontem, na Sociedade de Geografia de Lisboa, com a participação de especialistas do setor, para partilhar os seus contributos sobre os complexos desafios no mercado da habitação na capital. As novas tecnologias e inovação em todos os segmentos deste mercado surgem como solução para tornar a habitação mais acessível.
A segunda conferência volta a ser um momento único para ouvir as grandes tendências e entender as melhores soluções para responder às urgências no setor da habitação e imobiliário. Fernanda Pedro, Diretora-Geral do Diário Imobiliário, foi a moderadora ativa no debate que reuniu o CEO da Vanguard Signature e Vanguard Properties Portugal, José Cardoso Botelho, o Presidente Executivo da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores (APPII), Hugo Santos Ferreira, e o Presidente da Associação de Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda, e Ricardo Sousa, Administrador e Diretor-Executivo da Marca CENTURY 21 em Portugal e Espanha.
Os desafios à habitação na cidade de Lisboa foi o tema central desta conferência, que teve início com a intervenção de Ricardo Sousa, Administrador e Diretor-Executivo da Marca CENTURY 21 em Portugal e Espanha, constata que “Passados 10 anos, a nossa cidade mudou de escala –deixa de ser uma cidade que compete em Portugal, para ser uma cidade que compete a nível mundial – e para competir a nível mundial temos de deixar muito claro onde é que vamos investir, quem é que estamos a atrair. Hoje assistimos a um movimento das pessoas que vivem em Lisboa, principalmente os mais jovens, que começam a procurar casas fora da cidade.” Nesta linha, José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Signature e Vanguard Properties Portugal, referiu que “Lisboa perdeu um terço da população em 40 anos. As dificuldades no processo de licenciamento em Portugal é um problema para os investidores e o maior problema de Lisboa é o péssimo investimento nos transportes públicos e os custos da construção hoje são incompatíveis com o poder de compra dos portugueses.”
Na ótica dos promotores imobiliários, Hugo Santos Ferreira, Presidente Executivo da APPII, alertou para a atratividade do país relativamente aos investidores estrangeiros “Portugal é uma escolha evidente por questão da segurança, a nossa justiça não funciona, o nosso regime laboral é terrível para as empresas, os nossos programas de investimento e se continuamos neste caminho não seremos tão atrativos nestas matérias.” Salientou ainda que, “Somos um país que começa a ser uma verdadeira capital europeia e acho que nesta última década, com todos estes senãos, o país também muito alavancado pela globalização, internacionalização, também por estes estrangeiros que têm ajudado Portugal a vir para cima, tornou a cidade mais competitiva e o país cresceu nos últimos anos.”
Sobre o impacto do alojamento local em Portugal, Eduardo Miranda, Presidente da Associação de Alojamento Local em Portugal (ALEP) colocou em perspetiva o crescimento dos custos da reabilitação e a necessidade de criar confiança e estabilidade aos investidores, sublinhando que “Precisamos de estabilidade, regras claras e com regulamentação e políticas bem feitas, é possível impulsionar o alojamento local. O alojamento local veio colocar casas que iam ficar fechadas ao serviço da economia, transformaram-se em emprego.”
A tendência de informalidade do mercado de arrendamento em Portugal é uma realidade e Ricardo Sousa, Administrador e Diretor-Executivo da Marca CENTURY 21 em Portugal e Espanha, referiu que “Não temos um mercado de arrendamento primeiro porque na há oferta e porque é um mercado com pouca transparência e quando houver uma oferta mais formal, maior formalismo vamos ter mais pessoas a arrendar. Não faz sentido uma pessoa com menos de 40 anos, que não sabe se vai ter filhos, estar a comprar uma casa. Nós temos de dar essa opção e hoje não existe essa opção pela instabilidade legislativa, estamos permanentemente a alterar as regras, não há perspetiva de futuro e os grandes empresários que podem fazer a diferença dizem não vou investir.”
As novas tecnologias estão a revolucionar o mercado imobiliário e Hugo Santos Ferreira, colocou em perspetiva que podem servir de solução para os crescentes desafios do setor, sublinhando que “Temos de ser todos criativos e inventivos e trazer, realmente, estas novas tecnologias, estas novas possibilidades, novos investidores, é esse o caminho. Utilizar as novas tecnologias nos vários segmentos, financeiro, arquitetónico, construtivo pode ser uma boa forma para resolver o problema da habitação. Acho que este é o caminho e que não pode ser do futuro, tem de ser já e todos devemos lutar por isso.”
Esta é uma iniciativa do Diário Imobiliário e conta com o apoio institucional da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários - APPII, da Escola Superior de Atividades Imobiliárias - ESAI e da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas -AICCOPN e com o patrocínio da Century 21 Portugal, da TECHNAL e da Associação Portuguesa do Alumínio (APAL). A conferência conta com a comunicação da agência Green Media.
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Instabilidade legislativa, dificuldades no processo de licenciamento em Portugal e no acesso à mobilidade, a redução do IVA na construção, a necessidade de um maior formalismo do mercado de arrendamento e salários que não acompanham o valor habitacional foram os principais problemas levantados em painel.
A última conferência deste ciclo do Diário Imobiliário, denominada “No Filters”, terá lugar no dia 12 de novembro, no Prior Velho.
A Conferência Lisboa é para quem realizou-se, ontem, na Sociedade de Geografia de Lisboa, com a participação de especialistas do setor, para partilhar os seus contributos sobre os complexos desafios no mercado da habitação na capital. As novas tecnologias e inovação em todos os segmentos deste mercado surgem como solução para tornar a habitação mais acessível.
A segunda conferência volta a ser um momento único para ouvir as grandes tendências e entender as melhores soluções para responder às urgências no setor da habitação e imobiliário. Fernanda Pedro, Diretora-Geral do Diário Imobiliário, foi a moderadora ativa no debate que reuniu o CEO da Vanguard Signature e Vanguard Properties Portugal, José Cardoso Botelho, o Presidente Executivo da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores (APPII), Hugo Santos Ferreira, e o Presidente da Associação de Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda, e Ricardo Sousa, Administrador e Diretor-Executivo da Marca CENTURY 21 em Portugal e Espanha.
Os desafios à habitação na cidade de Lisboa foi o tema central desta conferência, que teve início com a intervenção de Ricardo Sousa, Administrador e Diretor-Executivo da Marca CENTURY 21 em Portugal e Espanha, constata que “Passados 10 anos, a nossa cidade mudou de escala –deixa de ser uma cidade que compete em Portugal, para ser uma cidade que compete a nível mundial – e para competir a nível mundial temos de deixar muito claro onde é que vamos investir, quem é que estamos a atrair. Hoje assistimos a um movimento das pessoas que vivem em Lisboa, principalmente os mais jovens, que começam a procurar casas fora da cidade.” Nesta linha, José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Signature e Vanguard Properties Portugal, referiu que “Lisboa perdeu um terço da população em 40 anos. As dificuldades no processo de licenciamento em Portugal é um problema para os investidores e o maior problema de Lisboa é o péssimo investimento nos transportes públicos e os custos da construção hoje são incompatíveis com o poder de compra dos portugueses.”
Na ótica dos promotores imobiliários, Hugo Santos Ferreira, Presidente Executivo da APPII, alertou para a atratividade do país relativamente aos investidores estrangeiros “Portugal é uma escolha evidente por questão da segurança, a nossa justiça não funciona, o nosso regime laboral é terrível para as empresas, os nossos programas de investimento e se continuamos neste caminho não seremos tão atrativos nestas matérias.” Salientou ainda que, “Somos um país que começa a ser uma verdadeira capital europeia e acho que nesta última década, com todos estes senãos, o país também muito alavancado pela globalização, internacionalização, também por estes estrangeiros que têm ajudado Portugal a vir para cima, tornou a cidade mais competitiva e o país cresceu nos últimos anos.”
Sobre o impacto do alojamento local em Portugal, Eduardo Miranda, Presidente da Associação de Alojamento Local em Portugal (ALEP) colocou em perspetiva o crescimento dos custos da reabilitação e a necessidade de criar confiança e estabilidade aos investidores, sublinhando que “Precisamos de estabilidade, regras claras e com regulamentação e políticas bem feitas, é possível impulsionar o alojamento local. O alojamento local veio colocar casas que iam ficar fechadas ao serviço da economia, transformaram-se em emprego.”
A tendência de informalidade do mercado de arrendamento em Portugal é uma realidade e Ricardo Sousa, Administrador e Diretor-Executivo da Marca CENTURY 21 em Portugal e Espanha, referiu que “Não temos um mercado de arrendamento primeiro porque na há oferta e porque é um mercado com pouca transparência e quando houver uma oferta mais formal, maior formalismo vamos ter mais pessoas a arrendar. Não faz sentido uma pessoa com menos de 40 anos, que não sabe se vai ter filhos, estar a comprar uma casa. Nós temos de dar essa opção e hoje não existe essa opção pela instabilidade legislativa, estamos permanentemente a alterar as regras, não há perspetiva de futuro e os grandes empresários que podem fazer a diferença dizem não vou investir.”
As novas tecnologias estão a revolucionar o mercado imobiliário e Hugo Santos Ferreira, colocou em perspetiva que podem servir de solução para os crescentes desafios do setor, sublinhando que “Temos de ser todos criativos e inventivos e trazer, realmente, estas novas tecnologias, estas novas possibilidades, novos investidores, é esse o caminho. Utilizar as novas tecnologias nos vários segmentos, financeiro, arquitetónico, construtivo pode ser uma boa forma para resolver o problema da habitação. Acho que este é o caminho e que não pode ser do futuro, tem de ser já e todos devemos lutar por isso.”
Esta é uma iniciativa do Diário Imobiliário e conta com o apoio institucional da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários - APPII, da Escola Superior de Atividades Imobiliárias - ESAI e da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas -AICCOPN e com o patrocínio da Century 21 Portugal, da TECHNAL e da Associação Portuguesa do Alumínio (APAL). A conferência conta com a comunicação da agência Green Media.